O advogado da Helimarte, Sergio Carvalho, descartou que o helicóptero que caiu nesta sexta-feira (17) na Barra Funda, bairro de São Paulo, tenha sofrido um pane seco. Ele afirmou que a empresa está colaborando com as autoridades e dando suporte para as famílias das quatro pessoas que morreram após a queda da aeronave.
“A empresa está aqui com o diretor dela e com todos os profissionais que compõe o grupo dela também, todos qualificados e treinados. A empresa lamenta muito o que aconteceu, vamos aguardar o relatório das autoridades. Não temos nenhuma outra informação no momento, não sabemos o que aconteceu e qual a causa do acidente”, explicou.
“Estamos dando suporte aos familiares das vítimas e estamos colaborando com as autoridades que estão aqui presentes”, acrescentou. Carvalho não divulgou os nomes para que a polícia e o Corpo de Bombeiros consigam identificar todas as vítimas e que não ocorra nenhum erro.
O advogado também relatou que a aeronave estava regularizada e revisada, tendo acompanhamento diário “dos órgãos federais, estaduais e municipais”. “Não houve pane seco, descarte essa possibilidade, porque sempre houve revisão diária da aeronave […] A empresa cumpre com todas as suas obrigações”, respondeu aos jornalistas.
Sergio confirmou que o piloto fez contato com a base do Campo de Marte para poder pousar com o helicóptero. “Ele não reportou nenhuma emergência”, esclareceu.
“O piloto era muito experiente, assim como todos que trabalham na empresa. São devidamente treinados para pilotar todas as aeronaves”, acrescentou, mas sem citar quantos anos de experiência tinha o profissional responsável pela condução do helicóptero.
O acidente
A aeronave caiu entre as ruas Pedro Luís Alves Siqueira e James Holland, na Barra Funda, zona Oeste de São Paulo (SP). Segundo o Corpo de Bombeiros, quatro pessoas morreram.
A aeronave caiu em um prédio desativado. Os bombeiros informaram que o helicóptero saiu de Guarujá e estava próximo do pouso no Aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo.
Segundo o subcomandante Yuri Moraes, a aeronave bateu contra um coqueiro antes de atingir o solo. Ele também afirmou para a reportagem que a “ocorrência chegou aos Bombeiros por volta das 14h45”, mas que a aeronave caiu às 14h35.
Há informações de que todas as vítimas são homens. Três seriam de São Paulo e um do Rio de Janeiro.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) deve iniciar as investigações ainda nesta sexta-feira.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.