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MATO GROSSO

Empaer e Consórcio do Pantanal entregam 25 mil alevinos para agricultores da Região Oeste do Estado

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A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), em parceria com o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social, Ambiental e Turístico do Complexo Nascentes do Pantanal, repassou nesta terça-feira (14) mais de 25 mil alevinos para atender agricultores familiares do Programa Rota do Peixe. A previsão é entregar este ano um total de 50 mil alevinos para 40 produtores em 14 municípios da Região Oeste do Estado.

O coordenador de Pesquisa e Fomento da Empaer, José Ricardo Brito, conta que foi realizado um Termo de Cooperação Técnica entre Empaer e o Consórcio do Pantanal com objetivo de prestar assistência técnica e extensão rural aos agricultores familiares, difundindo conhecimento e tecnologia nos sistemas de produção que assegure em curto prazo a segurança alimentar das famílias. E também, desenvolver atividades e projetos em diversas cadeias produtivas, tais como, piscicultura, fruticultura, pecuária de leite e outras.

Os alevinos e a ração são repassados aos produtores que possuem em torno de 100 metros quadrados de lâmina d’água.

De acordo com Brito, em contrapartida o Consórcio oferece apoio logístico e assessoria no desenvolvimento e implantação dos projetos, construção de tanques escavados, fornecimento de insumos, equipamentos quando necessários e outros. “Essa parceria visa prestar aos produtores atividades de difusão de conhecimentos científicos de natureza técnica, econômica e social além da melhoria das condições de vida do meio rural, em consonância com as diretrizes da empresa, Governo Federal, Estadual e do plano de trabalho do Consórcio”, explica.

O coordenador do Programa Rota do Peixe, José de Souza, responsável também pelo transporte e a logística dos alevinos, comenta que nesta primeira remessa levou as espécies de tambacu e tambatinga para atender 24 agricultores em cinco municípios. Durante o ano serão realizadas duas entregas, para um total de 40 agricultores em 14 municípios. Os alevinos e a ração são repassados aos produtores que possuem no mínimo dois viveiros e em torno de 100 metros quadrados de lâmina d’água em sua propriedade para criação de alevinos em cativeiro.

Segundo Souza, a finalidade do Programa Rota do Peixe é incentivar e fomentar a cadeia da piscicultura como fonte de subsistência e renda para os agricultores familiares. Produtores com dois tanques recebem 1.500 alevinos, e com até cinco tanques recebem 3.000 unidades. Ele acredita que a atividade pode ser rentável e proporcionar qualidade de vida para as famílias. Fazem parte do Consórcio Complexo do Pantanal os municípios de Salto do Céu, Curvelândia, Mirassol D’Oeste, Cáceres, Jauru, Porto Esperidião, São José dos Quatro Marcos, Lambari D’Oeste, Rio Branco, Figueirópolis D’Oeste, Indiavaí, Glória D’Oeste, Araputanga e Reserva do Cabaçal.

No período de 10 a 11 meses, os peixes estão prontos para o abate e podem atingir o peso de 1,6 quilos.

O chefe da Estação Piscicultura da Empaer, Antônio Claudino da Silva Filho, informa que foram enviados para os agricultores alevinos, medindo de três a cinco centímetros e de cinco a oito, para serem colocados nos tanques para recria e engorda. Ele destaca que é importante colocar a quantidade de alevinos conforme o tamanho do tanque. Um alevino ocupa um metro quadrado de lâmina d’àgua e necessita de ração farelada alternando a granulometria da ração com o crescimento. No período de 10 a 11 meses, os peixes estão prontos para o abate e podem atingir o peso de 1,6 quilos.  

Esse é um período em que a Estação de Piscicultura da Empaer, que fica localizada no município de Nossa Senhora do Livramento (42 km ao Sul de Cuiabá), atende também os agricultores da Baixada Cuiabana comercializando alevinos toda a sexta-feira, no período das 7h30 às 15h30. É necessário fazer reserva e encomendar por meio do telefone (65) 9606 0281/9973 5421. O transporte é por conta do comprador.


 

Fonte: GOV MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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