O emir do Kuwait, xeque Nawaf al-Ahmad al-Jaber al-Sabah, faleceu aos 86 anos neste sábado (16), como informado por um ministro de estado em um comunicado veiculado pela televisão estatal neste sábado. O monarca assumiu o trono em setembro de 2020, após o falecimento de seu meio-irmão, Sabah Al-Ahmad Al-Jaber Al-Sabah. A sucessão foi marcada por múltiplos conflitos políticos no comando do país rico em petróleo do Golfo.
“Com grande tristeza, lamentamos a morte do Xeque Nawaf al Ahmad Al Sabah, emir do Estado do Kuwait”, declarou um comunicado divulgado pela televisão estatal.
Nawaf foi hospitalizado no mês passado devido a “um problema de saúde urgente”, conforme a agência oficial de notícias KUNA, sem fornecer detalhes sobre a doença. Mais tarde, sua condição foi relatada como estável.
Anteriormente, o xeque Nawaf havia ocupado os cargos de ministro do Interior e da Defesa do Kuwait, porém, não era considerado particularmente ativo no governo fora dessas funções. Embora sua escolha para o posto de emir tenha sido em grande parte incontestada, a idade avançada levou os analistas a sugerir que seu mandato seria breve.
O vice-governante do Kuwait e meio-irmão do falecido emir, o xeque Meshal Al Ahmad Al Jaber, atualmente com 83 anos, é considerado o próximo na linha de sucessão, embora nenhum anúncio oficial tenha sido feito até o momento.
O Kuwait, uma nação com cerca de 4,2 milhões de habitantes, detém a sexta maior reserva de petróleo do mundo.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.