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Agronegócio

Embrapa inicia projeto inédito em apoio à agricultura de baixa emissão de carbono

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A Embrapa está liderando um amplo projeto de apoio à agricultura de baixa emissão de carbono. Esse projeto se concentra em sistemas integrados e intensificados de produção agropecuária, buscando reduzir a emissão de gases do efeito estufa (GEE) e promover o sequestro de carbono no solo.

O estudo vai analisar experimentos de campo de longo prazo realizados em instituições públicas e propriedades privadas do estado de São Paulo. Utilizando métodos avançados, incluindo o uso de laser para medir o carbono no solo, a pesquisa pretende obter dados detalhados para entender melhor como ocorre o sequestro de carbono.

O projeto visa construir a partir de trabalhos já realizados, como a Rede “Pecus” liderada pela Embrapa Pecuária Sudeste, além de outros estudos sobre emissões de GEE na pecuária do Sudeste brasileiro. A intenção é implementar atividades que permitam análises e avaliações precisas em diversas regiões de São Paulo, visando fornecer informações valiosas para os produtores rurais locais e do país.

O coordenador do projeto, Ladislau Martin Neto, da Embrapa Instrumentação, ressalta a importância de avaliar experimentos de longo prazo em sistemas integrados de lavoura-pecuária-floresta. O objetivo é utilizar técnicas analíticas avançadas para entender melhor o sequestro de carbono nos sistemas analisados.

A pesquisa envolve uma equipe multidisciplinar, composta por profissionais de diferentes áreas do conhecimento, e pretende desenvolver métricas e indicadores que auxiliem na compreensão da dinâmica do carbono no solo. Isso proporcionará informações cruciais para a avaliação de práticas agrícolas mais sustentáveis e para a redução da emissão de carbono na agricultura e pecuária brasileiras.

O projeto é parte de uma iniciativa mais ampla da Embrapa para promover práticas agrícolas mais sustentáveis e auxiliar o Brasil a alcançar suas metas de redução de emissões de gases do efeito estufa.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Safra de algodão 24/25 deve crescer 8% e Brasil mantém liderança global

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A produção de algodão no Brasil para a safra 2024/2025 está projetada para crescer 8%, consolidando a posição do país como líder global nas exportações do produto. As primeiras estimativas, divulgadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), indicam uma produção de 3,97 milhões de toneladas de pluma, numa área de 2,14 milhões de hectares. Esses números são mais otimistas do que os divulgados anteriormente pela Conab, que previam uma produção de 3,68 milhões de toneladas.

Na safra 2023/2024, o Brasil registrou uma área total de 1,99 milhão de hectares, com produção de 3,68 milhões de toneladas de pluma e produtividade de 1848 quilos por hectare. Mato Grosso se manteve como o maior produtor nacional, seguido pela Bahia e Mato Grosso do Sul.

A oferta global de algodão, marcada por grandes safras no Brasil, Estados Unidos e Austrália, contrasta com uma demanda moderada, especialmente devido à redução das importações pela China, que no ciclo anterior representava 50% das exportações brasileiras e agora absorve apenas cerca de 20%. Isso desafia o setor a buscar novos mercados, como Índia e Egito.

No mercado interno, a demanda segue moderada, e a expectativa é de que o preço se mantenha estável, com possível queda no final do ano devido ao aumento da oferta. No entanto, a qualidade e o rendimento da safra têm sido positivos, trazendo otimismo para o setor. De acordo com as associações de produtores estaduais, a área plantada com algodão no país deverá ser cerca de 7,4% maior em relação ao ciclo 2023/2024, chegando a 2,14 milhões de hectares. Com uma produtividade projetada de 1859 quilos por hectare, a produção pode alcançar 3,97 milhões de toneladas, um crescimento aproximado de 8%.

Apesar do crescimento na produção, o setor enfrenta desafios significativos nas exportações. A crise econômica na Argentina, principal mercado para os produtos brasileiros, resultou em uma queda de 9,5% nas exportações de têxteis e confeccionados. Esse cenário exige que o setor busque novos mercados e estratégias para manter sua competitividade internacional.

A previsão de cortes de empregos no final do ano, devido à sazonalidade da produção, é uma preocupação adicional. No entanto, a geração de quase 25 mil novos empregos de janeiro a julho de 2024 demonstra a capacidade do setor de se adaptar e crescer, mesmo em um ambiente desafiador.

Fonte: Pensar Agro

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