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Agronegócio

Embrapa disponibiliza dados sobre avicultura e suinocultura no Brasil

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A Embrapa disponibilizou ao público dados detalhados sobre a avicultura e a suinocultura no Brasil. As informações permitem se acesse informações para análises e tomadas de decisão no setor agropecuário.

A relevância desses dados se dá pelo fato de fornecerem uma visão segmentada e atualizada dessas práticas agropecuárias no país, mesmo que os dados sejam de anos anteriores, contribuindo para a elaboração de políticas públicas e estratégias para o setor..

Marcelo Miele, pesquisador da Embrapa e um dos autores do estudo, destaca que a análise detalhada das atividades desde o censo fornece um panorama aprofundado que pode auxiliar na criação de políticas públicas e estratégias setoriais. Apesar da coleta dos dados ter ocorrido há seis anos, as informações são consideradas valiosas para o desenvolvimento do setor.

Os dados coletados a partir de informaçõos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE)  revelam que mais de 2,9 milhões de estabelecimentos agropecuários no país se dedicavam à criação de aves, com a grande maioria focada em pequena escala ou auto consumo. Em contraste, apenas 1% desses estabelecimentos, correspondendo a 26 mil granjas, foram responsáveis por 95% da venda de ovos e 93% da comercialização de galináceos, configurando o segmento da avicultura industrial.

Na suinocultura, o IBGE registrou 1,47 milhão de estabelecimentos que criavam suínos, a maioria com pequenos rebanhos e foco no autoconsumo. Apenas cerca de 1% dos estabelecimentos, menos de 20 mil granjas, dominaram 92% das vendas de suínos, representando a suinocultura industrial.

Documentos da Embrapa, que detalham as características da avicultura e suinocultura nas cinco grandes regiões do Brasil estão à disposição do publico no site da empresa.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Safra de algodão 24/25 deve crescer 8% e Brasil mantém liderança global

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A produção de algodão no Brasil para a safra 2024/2025 está projetada para crescer 8%, consolidando a posição do país como líder global nas exportações do produto. As primeiras estimativas, divulgadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), indicam uma produção de 3,97 milhões de toneladas de pluma, numa área de 2,14 milhões de hectares. Esses números são mais otimistas do que os divulgados anteriormente pela Conab, que previam uma produção de 3,68 milhões de toneladas.

Na safra 2023/2024, o Brasil registrou uma área total de 1,99 milhão de hectares, com produção de 3,68 milhões de toneladas de pluma e produtividade de 1848 quilos por hectare. Mato Grosso se manteve como o maior produtor nacional, seguido pela Bahia e Mato Grosso do Sul.

A oferta global de algodão, marcada por grandes safras no Brasil, Estados Unidos e Austrália, contrasta com uma demanda moderada, especialmente devido à redução das importações pela China, que no ciclo anterior representava 50% das exportações brasileiras e agora absorve apenas cerca de 20%. Isso desafia o setor a buscar novos mercados, como Índia e Egito.

No mercado interno, a demanda segue moderada, e a expectativa é de que o preço se mantenha estável, com possível queda no final do ano devido ao aumento da oferta. No entanto, a qualidade e o rendimento da safra têm sido positivos, trazendo otimismo para o setor. De acordo com as associações de produtores estaduais, a área plantada com algodão no país deverá ser cerca de 7,4% maior em relação ao ciclo 2023/2024, chegando a 2,14 milhões de hectares. Com uma produtividade projetada de 1859 quilos por hectare, a produção pode alcançar 3,97 milhões de toneladas, um crescimento aproximado de 8%.

Apesar do crescimento na produção, o setor enfrenta desafios significativos nas exportações. A crise econômica na Argentina, principal mercado para os produtos brasileiros, resultou em uma queda de 9,5% nas exportações de têxteis e confeccionados. Esse cenário exige que o setor busque novos mercados e estratégias para manter sua competitividade internacional.

A previsão de cortes de empregos no final do ano, devido à sazonalidade da produção, é uma preocupação adicional. No entanto, a geração de quase 25 mil novos empregos de janeiro a julho de 2024 demonstra a capacidade do setor de se adaptar e crescer, mesmo em um ambiente desafiador.

Fonte: Pensar Agro

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