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Agronegócio

Embrapa desenvolve bebida alcoólica feita de acerola

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Cientistas da Embrapa Semiárido, em Petrolina (PE), desenvolveram um método inovador para a produção de bebida alcoólica fermentada de acerola. A pesquisa, realizada em consonância com a legislação vigente, visa mitigar as perdas pós-colheita da fruta e apresenta-se como uma alternativa comercial viável para produtores e agroindústrias.

O mercado brasileiro de bebidas fermentadas de frutas é promissor, com uma garrafa de 750 ml do produto podendo alcançar o valor de até R$ 80,00. O Brasil, como maior produtor mundial de acerola, possui um potencial significativo para a produção em larga escala dessa bebida.

A pesquisa foi desenvolvida em ambiente laboratorial, utilizando polpa e acerolas in natura da variedade Junko. Essa cultivar se destaca pelo alto teor de vitamina C, coloração vermelha atrativa, aroma e sabor exóticos. Além disso, é rica em outros compostos bioativos, como carotenóides e compostos fenólicos, conferindo à bebida propriedades antioxidantes, antimutagênicas, anti-inflamatórias e anti-hiperglicêmicas.

O desenvolvimento da bebida fermentada de acerola pela Embrapa abre portas para novas oportunidades na cadeia produtiva da fruta. A iniciativa demonstra o compromisso da Embrapa com a inovação e o desenvolvimento de soluções que agreguem valor à produção agrícola brasileira, impulsionando o crescimento do setor e gerando renda para os produtores.

O potencial da bebida fermentada de acerola é significativo:

Agrega valor à produção de acerola, combatendo as perdas pós-colheita.
Atende à crescente demanda por produtos naturais e funcionais.
Abre novos mercados para a acerola brasileira, com potencial para exportação.
A Embrapa está comprometida em transferir a tecnologia para o setor produtivo. A expectativa é que a bebida fermentada de acerola seja um sucesso no mercado, beneficiando toda a cadeia produtiva da fruta.

Com sabor exótico, propriedades nutricionais excepcionais e um mercado em expansão, a bebida fermentada de acerola da Embrapa tem tudo para conquistar o paladar dos consumidores e se tornar um importante produto da agroindústria brasileira.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Embrapa revela que cascudinho-da-soja ameaça safra brasileira

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Uma pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apontou para o crescimento de uma praga com potencial para reduzir a produtividade da soja em até 30%, o que equivale a perdas de 8 a 10 sacas por hectare, impactando diretamente o potencial econômico das lavouras. O cascudinho-da-soja (Myochrous armatus) tem preocupado produtores rurais, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil, por sua capacidade de causar danos significativos nas plantações.

De acordo com dados da Embrapa, o cascudinho atua desde as primeiras fases da cultura da soja, prejudicando as plantas já na fase de germinação. Na fase larval, a praga vive no solo e destrói as raízes das plantas, enquanto na fase adulta, o ataque se intensifica, com a alimentação no caule, hastes e pecíolos. Isso pode levar ao tombamento e até à morte das plantas, resultando em uma queda considerável na produção.

Hudslon Huben, especialista em manejo agrícola, destaca que os danos são especialmente críticos em plantas jovens. “O cascudinho ataca principalmente no início do ciclo da cultura, o que é ainda mais problemático quando ocorre em períodos de estiagem. Nessas condições, as perdas podem ser ainda mais graves, deixando as plantas enfraquecidas ou até matando-as”, explica Huben.

A identificação correta do cascudinho é um desafio para os produtores, pois a praga é similar ao torrãozinho (Aracanthus mourei). O cascudinho adulto tem coloração preto-fosca, mas pode variar de marrom a acinzentado, dependendo do tipo de solo. Suas larvas, por sua vez, são amareladas e se desenvolvem no solo.

A Embrapa, que é referência em pesquisa agrícola no Brasil, alerta para a importância do monitoramento constante das lavouras e do uso de estratégias de manejo integrado. Isso inclui a combinação de monitoramento frequente, além da aplicação de produtos químicos e biológicos registrados para combater a praga.

Fonte: Pensar Agro

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