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BRASIL

Embaixador de Israel diz que Hezbollah tinha ajuda no Brasil

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 Daniel Zonshine, embaixador de Israel no Brasil
Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Daniel Zonshine, embaixador de Israel no Brasil

Após a Polícia Federal prender dois homens ligados ao grupo extremista Hezbollah no Brasil, o embaixador de Israel em Brasília, Daniel Zonshine, disse em entrevista ao jornal O Globo que essas pessoas planejaram realizar um atentado contra sinagogas e entidades judaicas no país porque têm apoiadores no Brasil.

Além da colocação infeliz, Zonshine também se encontrou com o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro na quarta-feira (8) – o que lhe rendeu ainda mais críticas.

“O interesse do Hezbollah em qualquer lugar do mundo é matar os judeus. Se escolheram o Brasil, é porque tem gente que os ajuda”, disse o embaixador.

Zonshine afirmou ainda que há fugitivos vindos de países do Oriente Médio na tríplice fronteira entre o Brasil, a Argentina e o Paraguai, em busca de apoio financeiro às atividades do Hezbollah.

O diplomata também lembrou que quase 30 anos atrás houve um ataque contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia). Ele afirma que, na época, Israel descobriu que os responsáveis pelo atentado contaram com financiamento do Irã.

“O Hezbollah ia fazer no Brasil o mesmo que fez na Argentina. O grupo é financiado pelo Irã e pelo tráfico de drogas, principalmente”, disse o embaixador de Israel no Brasil.


Nesta quinta-feira (9), o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, classificou a colocação do diplomata como uma “surpresa negativa” que gerou “mal-estar” na corporação.

“Foi uma surpresa negativa, uma vez que historicamente há relações entre Brasil e Israel. Eu repudio completamente. (…) Causa mal-estar a maneira como está sendo explorado um trabalho técnico [o da PF] e que tem como únicas balizas a Constituição do Brasil e as leis brasileiras”, afirmou para a jornalista Camila Bomfim, da GloboNews.

Encontro com Bolsonaro

Na quarta-feira (8), Zonshine se reuniu com Bolsonaro e parlamentares de oposição na Câmara dos Deputados, para discutir o conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas, que opera na Faixa de Gaza, onde milhares de pessoas morreram, foram feridas, desabrigadas e forçadas a se deslocarem em razão dos bombardeios e ataques terrestres executados pelas Forças de Defesa de Israel desde o dia 7 de outubro.

Fonte: Nacional

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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