O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, discursou sobre a crítica feita pela organização sobre a ordem de evacuação dado aos cidadãos que residem na Faixa de Gaza . Ele falou a público antes da reunião do Conselho de Segurança da organização, evento em que sobreviventes e parentes de mortos participaram.
“Seguindo o anúncio de Israel sobre o aviso que foi dado aos residentes do nordeste de Gaza, recomendando eles temporariamente mudarem para o Sul de Gaza para mitigar os danos aos civis, a ONU deveria estar elogiando Israel por essas ações de precaução”, afirmou, destacando também a inação da Organização das Nações Unidas.
“Por anos, a ONU colocou sua cabeça na areia ao encarar o terror do Hamas crescer em Gaza, enquanto recursos e fundos foram colocados em Gaza e foram direto para o cofre dos Hamas. A ONU ficou calada quando o Hamas construiu túneis sob áreas residenciais. Quando escolas e hospitais viraram bases de lançamento de foguetes, a ONU ficou calada “, atacou Gilad.
“E agora que Israel está dando um aviso prévio para a população civil esvaziar Gaza, para evacuar áreas, valorizando vidas e minimizando a morte de civis, a ONU prefere condenar essas ações preventivas e novamente colocar pressão do lado que defende a civilização”, acusando a ONU de ser indiferente às mortes de 300 israelenses e ao direito de Israel se defender.
Segundo Gilad, esse será um dos temas principais do encontro de hoje do Conselho de Segurança da ONU.
Ele não nega que o Hamas foi eleito democraticamente, mas ressalta que “eles exploraram cada polegada para transformar Gaza na sua máquina de terror. Eles desviaram cada recurso humanitário para a guerra, eles arrancaram tubos de água do solo para transformar em lançadores de foguetes, eles doutrinaram suas crianças para odiar e promover o terror. Vimos milhares de cidadãos comemorando enquanto eles faziam paradas pelas ruas com corpos e mulheres que foram estupradas”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.