Brasília receberá um evento especial no dia 7 de agosto, o recital da talentosa pianista Inês Filipe , que acontecerá no auditório Camões da Embaixada de Portugal, às 18h. O recital faz parte das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, marcando a Revolução dos Cravos e a restauração da democracia em Portugal.
Inês Filipe, reconhecida por sua versatilidade e originalidade, apresentará um repertório que inclui composições clássicas e contemporâneas. A pianista, que já se apresentou em diversos países, fará sua primeira performance no Brasil, com um programa intitulado “Liberdade na Música”. As obras vão de Claude Debussy a compositores portugueses contemporâneos como Fernando Lopes-Graça e Armando José Fernandes.
A entrada para o recital é gratuita, e a apresentação é apoiada pela Embaixada de Portugal no Brasil, Instituto Camões, Direção-Geral das Artes e Fundação GDA. Confira o programa da apresentação:
Armando José Fernandes
5 Prelúdios
F. Lopes-Graça
2 Noturnos
Variações Sobre um Tema Popular Português
R. Colaço
2 Fados
C. Debussy
La Puerta del Vino
Ondine
Minstrels
Feux d’artifice
Bruyeres, General Lavine e Ce qu’a vu le vent d’ouest
Nascida em Aveiro, Inês Filipe é vencedora de numerosos prêmios em concursos de piano, como o Prêmio de Interpretação Frederico de Freitas e o prestigiado “Prémio Antena2” do XVII Festival Internacional de Piano da SIPO. Ela é conhecida por sua habilidade em mesclar diferentes sonoridades e sua dedicação à divulgação da música contemporânea portuguesa, sendo uma das pianistas mais ativas de sua geração.
Serviço:
Data: 7 de agosto Local: Auditório Camões da Embaixada de Portugal (SES – Av. das Nações, quadra 801 – lote 2) Horário: 18h Entrada: franca
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.