No centésimo dia de guerra, o grupo extremista Hamas divulgou imagens dos reféns israelenses Noa Argamani, de 26 anos; Yossi Sharabi, de 53 anos; e Itai Svirsky, de 38 anos. Em um vídeo de 37 segundos, os reféns pronunciam seus nomes e fazem apelos para retornar às suas famílias, conforme reportado pela agência de notícias Reuters. A legenda do vídeo informa: “Amanhã nós informaremos a vocês sobre o destino deles.” A divulgação ocorreu no domingo (14).
Essa divulgação sucedeu à declaração do Hamas, um dia antes, alegando que “muitos reféns morreram recentemente” devido a bombardeios israelenses na Faixa de Gaza. Durante uma breve trégua em novembro, cerca da metade dos 240 reféns capturados pelo Hamas em 7 de outubro foi libertada. De acordo com Israel, 132 reféns ainda estão retidos em Gaza, e 25 faleceram durante o cativeiro.
A possibilidade de o conflito armado chegar ao fim continua baixíssima, tanto que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, garantiu que “ninguém vai parar” a ofensiva. Ele ainda acrescentou que não fará “compromissos”, como um cessar-fogo.
Desejando uma “vitória total” contra o Hamas, o chefe de governo prometeu que a guerra continuará até que “todos os objetivos” do país sejam alcançados.
Apesar das várias negociações e das viagens diplomáticas para a região do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, as conversas para um cessar-fogo parecem estar paralisadas.
Enquanto isso, as forças israelenses continuam fazendo ataques aéreos nas regiões central e sul da Faixa de Gaza.
O Ministério da Saúde do Hamas informou hoje que a quantidade de mortos no enclave palestino em virtude do conflitou subiu para 23.968, além de milhares de pessoas feridas.
Por outro lado, mais de 130 reféns israelenses continuam sob o poder do grupo fundamentalista islâmico. Apesar da breve trégua para libertar alguns deles, o conflito só continua se espalhando e as chances de uma solução vão diminuindo.