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MATO GROSSO

Em reunião de Conselho Nacional, secretário de Educação destaca avanços da rede de ensino de MT

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O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, participa da 1ª Reunião Ordinária do Consed – Conselho Nacional de Secretários de Educação, no Hotel Marupiara, em Porto de Galinhas, Pernambuco. O evento começou nesta quinta-feira (14.03) e segue até sexta-feira (15.03), onde serão abordados temas como definições e posicionamentos sobre as mudanças no Novo Ensino Médio, a Lei do Piso do Magistério e o novo Plano Nacional de Educação.

Segundo Alan Porto, uma das discussões mais intensas está em torno do Novo Ensino Médio, que é organizado por áreas do conhecimento e não por matérias.  Alan destacou o desafio de engajar os jovens, ensinar e prepará-los para serem protagonistas de suas carreiras profissionais.

“O Novo Ensino Médio veio para revolucionar esta nova forma de fazer a educação no país e, em Mato Grosso, largamos na frente. Fomos o primeiro Estado a firmar esta parceria com o setor produtivo. O resultado disso no projeto de vida dos jovens é impactante, além dos resultados a médio e longo prazo com a geração de oportunidades de emprego”, disse o secretário  no evento.

Ainda sobre os itinerários formativos de educação técnica, o secretário falou que o Governo de Mato Grosso vem reforçando a oferta de vagas com importantes parcerias como as realizadas com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) e com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci).

Conforme Alan, a Seduc projeta para 2024, aproximadamente 16% de atendimento na Educação Profissional e Tecnológica (EPT). Já a meta até 2026, é chegar próximo de 30% dos estudantes do Ensino Médio. Ele ainda apresentou no evento as boas práticas implementadas na Educação pelo Governo de Mato Grosso.

Em 2023, 72% das crianças mato-grossenses terminaram o ano como leitoras. Isso representou um aumento de 40 pontos percentuais em relação a 2021. “É a prova de que estamos no caminho certo em nossa política de ensino e de aprendizagem”, explicou.

“Este cenário já é reflexo dos resultados do Plano EducAção 10 Anos, formado por 30 políticas educacionais e mais de 130 ações aplicadas em todas as áreas. O Governo de Mato Grosso estabeleceu a meta de colocar a rede estadual de ensino entre as mais bem avaliadas no país até 2032.  Todos os nossos cenários são otimistas”, concluiu.

No evento, os secretários ainda vão avaliar o andamento da Agenda da Aprendizagem do Consed e discutir as próximas ações dos fóruns temáticos e grupos de trabalho formados por técnicos dos Estados.

 “A reunião do Consed está sendo um ambiente de trocas, como define o próprio slogan do evento: A nossa força está no coletivo”.

O Ministério da Educação também se fará presente por meio da Secretária de Educação Básica, Kátia Schweickardt. Ela vai conversar com os gestores sobre a implementação do programa Pé de Meia, entre outras ações do MEC.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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