“O fechamento dos ‘lixões’ é uma exigência da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) para todos os municípios do Estado e com Sorriso não é diferente; vínhamos trabalhando com um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o Ministério Público desde 2013 e no ano passado cumprimos com a determinação e fechamos o depósito”, detalhou.
O secretário destaca que esse é um processo natural em direção à sustentabilidade. “Esse tem sido um longo processo, estamos há muito tempo falando com as empresas autorizadas a receber entulhos e também com os disque entulhos que atuam no Município e hoje estendemos a conversa para as construtoras, pois todo o entulho gerado em obras precisará ser corretamente destinado”, explica Polesello.
“Inclusive o Município já vai passar a cobrar esse planejamento no momento de liberar as licenças para construção”, reforça o gestor da secretaria de Agricultura, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Nerci Adriano Denardi. “Estamos à disposição das empresas construtoras para explicar melhor como irá funcionar esse processo”, completa o adjunto da pasta, Juliano Mezzalira.
Polesello lembra que com o fechamento do lixão, o Município já deve dar o start para o processo de recuperação do passivo ambiental da área. “Esse é um processo de mudança, porém precisamos fazer; há um grave problema como incêndios que ocorrem no local e colocam em risco a vida de todas as famílias que estão no espaço e precisamos do apoio de todos os setores”, finaliza.
Destinação incorreta é crime ambiental
Mais que evitar ambientes sujos e potencialmente perigosos, à medida que o acúmulo de entulhos pode abrigar focos de insetos e outros animais, e ainda atrapalhar o trânsito, o cuidado com os resíduos também é questão de respeitar a lei, visto que o “joga esse entulho em qualquer lugar” pode resultar em prisão. Isso mesmo, que a Lei 9.605/1998 institui como crime ambiental a destinação incorreta de resíduos.