Nesta quarta-feira (13), um dos compromissos da agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Minas Gerais foi a inauguração do Complexo Mineroindustrial de Serra do Salitre. Durante o evento, Lula falou sobre a capacidades agrícolas do Brasil e prometeu que o país será ‘celeiro do mundo’.
“Aquilo que a gente dizia ‘o celeiro do mundo’ é o que vai acontecer com o Brasil. Não apenas do ponto de vista de carne, do ponto de vista da produção de soja, de milho, de cana… Do ponto de vista também da produção de energia renovável. O Brasil será um país imbatível neste momento que a gente discute transição energética, que a gente discute a questão climática”, disse.
De acordo com o governo federal, a fábrica de fertilizantes inaugurada no Triângulo Mineiro vai fornecer cerca de 1 milhão de toneladas de fertilizantes fosfatados anualmente para a agricultura do país em 2025, o que equivale a 15% da produção nacional.
“Não existe arma de guerra mais importante na face da Terra do que o alimento. O alimento é a arma mais importante, porque é a sobrevivência de todas as espécies vivas do planeta. E se o alimento é importante, e o fertilizante é tão importante para a produção desse alimento, a pergunta que nós fazemos é: por que um país com a vocação agrícola que tem o Brasil já não se transformou em um país autossuficiente?”, questionou o presidente.
Lula aproveitou o evento para criticar o encerramento das atividades de fábricas desse tipo no passado. “Porque aqui havia a predominância de um ‘complexo de vira-lata’, de achar que o Brasil era inferior”, disse.
Segundo o governo federal, o novo complexo do triângulo mineiro vai executar desde extração do fosfato até a produção de fertilizantes granulados.
Também participaram do evento os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e outras autoridades.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.