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MATO GROSSO

Em Mato Grosso, 90% dos municípios aderiram à Lei Paulo Gustavo

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Mato Grosso cumpriu a meta de adesão à Lei Paulo Gustavo (195/2022) e está apto a receber recursos para fomento a atividades culturais. Das 141 prefeituras, cerca de 90%, o equivalente a 124 municípios, encaminharam os planos de ação ao Governo Federal dentro do prazo exigido, encerrado na noite de terça-feira (11.07).

Dessa forma, a expectativa é que sejam disponibilizados R$ 66,47 milhões para Mato Grosso, sendo que R$34,96 milhões serão geridos pelo Estado e R$31,51 milhões pelas prefeituras.

“Parabenizamos os 124 municípios que aderiram à Lei Paulo Gustavo e se comprometeram em enviar os planejamentos. Esses recursos são extremamente importantes para o nosso Estado, para as prefeituras e os fazedores da cultura, pois o investimento será revertido em editais, chamamentos e outras ações que irão levar cultura para nossa população”, destaca o secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), Jefferson Neves.

Inicialmente, todos os Estados e municípios do país foram elegíveis para receber os recursos. Em Mato Grosso, a meta da gestão estadual era de alcançar a adesão de pelo menos 120 prefeituras municipais. Em relação aos valores, a divisão foi feita de acordo com critérios de população e rateios do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

O primeiro pré-requisito para receber os investimentos era enviar o plano de ação. O próximo passo, após análise técnica e aprovação do documento, é a assinatura de um termo que descreve direitos e obrigações dos municípios e Estados. Depois, as partes recebem os valores conforme o cronograma do Ministério da Cultura (MinC), que vai até 30 de julho.

“Estamos muito felizes com essa adesão de praticamente 90% dos municípios. Desde que a Lei Paulo Gustavo foi aprovada, estamos em uma força-tarefa para oferecer o suporte técnico aos gestores municipais e ajudar em todo processo burocrático”, ressalta Jefferson.

Outro diferencial para superação da meta de adesão é o trabalho feito pela Secel nos últimos anos, com foco em capacitar, mobilizar e dialogar com os municípios para viabilizar a implementação do Sistema Nacional de Cultura, e, assim, preparar as prefeituras municipais para estruturar os órgãos e regulamentar as políticas públicas.

O secretário-adjunto de Cultura, Jan Moura, destaca, ainda, o trabalho feito junto à Lei Aldir Blanc, que fomentou o setor cultural durante a pandemia e exigiu uma grande soma de esforços para que Estado e municípios conseguissem receber os recursos.

“A experiência adquirida com a Lei Aldir Blanc contribuiu para que estivéssemos mais preparados agora para oferecer esse suporte aos gestores locais. Tanto que conseguimos ampliar em 63% a adesão dos municípios se compararmos as duas leis. Na Aldir Blanc, foram 79 prefeituras e agora são 124 na Lei Paulo Gustavo”, aponta.

Jan ressalta também a fundamental atuação dos membros do Conselho Estadual de Cultura (CEC) e da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que tem sido decisiva para sensibilizar os gestores locais.

“Eles atuam na ponta, são cidadãos que sabem das necessidades locais e da importância dos investimentos na cultura para melhorar a qualidade de vida da população”, acrescenta.

A Lei Paulo Gustavo (195/2022) prevê R$3,8 bilhões de investimentos em todo país e é considerada o maior valor da história destinado ao setor cultural. O Governo Federal disponibiliza uma página na internet sobre a Lei Paulo Gustavo, onde há guias, cartilhas, orientações e até mesmo os valores que cada município tem para receber.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Operação integrada resulta na redução de 12% da área atingida pelo fogo no Pantanal mato-grossense

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A operação integrada de combate aos incêndios florestais resultou na redução de 12% da área atingida no Pantanal mato-grossense em setembro deste ano, em comparação com a média histórica para o mesmo período entre 2012 e 2024. Os dados são do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (LASA), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

“Mesmo diante desse cenário desafiador, com temperaturas recordes e umidade crítica, o Pantanal queimou menos neste mês de setembro em comparação com a média dos anos anteriores. O trabalho incansável de nossas equipes têm gerado resultados que merecem ser reconhecidos. Essa redução significativa em relação à média histórica é prova do compromisso, organização e eficácia de nossas ações de combate”, afirmou o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Flávio Glêdson.

Segundo o LASA, o Pantanal de Mato Grosso teve 141.200 hectares atingidos entre 1º e 18 de setembro, abaixo da média histórica de 160.308 hectares para o mesmo período entre 2012 e 2024. Anualmente, este mês registra um aumento significativo no número de incêndios florestais, em razão das condições de extrema seca que afetam o bioma.

A operação, que completa 100 dias na próxima segunda-feira (23.09), conta com um planejamento estratégico, resposta rápida e coordenada aos incêndios, com o empenho diário de centenas de bombeiros, máquinas, viaturas, aviões, barcos e o uso de satélites para monitoramento dos focos de incêndio. 2012

Além do Corpo de Bombeiros, as ações de combate aos incêndios no Pantanal contam com as Secretarias de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) e Meio Ambiente (Sema), Defesa Civil do Estado, Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Marinha do Brasil e Sesc Pantanal.

“Este bioma está resistindo, e isso é reflexo do trabalho árduo e dedicado de todos os envolvidos. Continuaremos protegendo esse bioma, enfrentando o fogo com todas as forças disponíveis, sem descanso, até que o último foco seja eliminado”, disse o coronel Glêdson.

Além do empenho dos bombeiros militares, a operação tem promovido campanhas de conscientização e orientação para a população que transita pela rodovia Transpantaneira, visando a prevenir incêndios e a enfatizar a importância da preservação ambiental.

Crime ambiental

O uso irregular do fogo é crime, conforme prevê a Lei Federal de Crimes Ambientais e, neste ano, 17 pessoas já foram presas em 13 municípios pelas forças de segurança do Estado. Além disso, somente neste ano o Governo de Mato Grosso já aplicou mais de R$ 80 milhões em multas.

Fonte: Governo MT – MT

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