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Em Israel, Biden oferece apoio a israelenses e ajuda a palestinos

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta quarta-feira (18) que uma explosão mortal em um hospital da Faixa de Gaza parece ter sido causada por “um foguete errante disparado por um grupo terrorista” e prometeu apoio aos israelenses e assistência humanitária para os palestinos em sofrimento. 

Voltando para casa após uma breve visita a Tel Aviv, Biden disse aos jornalistas que foi franco com os israelenses sobre a necessidade de apoiar o envio de ajuda aos palestinos em Gaza.

“Israel foi gravemente vitimado, mas a verdade é que eles têm a oportunidade de aliviar o sofrimento das pessoas que não têm para onde ir… é o que deveriam fazer”, disse Biden durante uma parada de reabastecimento da aeronave Força Aérea Um na Base Aérea de Ramstein, na Alemanha.

Biden elogiou o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, por concordar em abrir a passagem de fronteira de Rafah para permitir a entrada de 20 caminhões que transportam ajuda humanitária em Gaza, e prometeu que os EUA retirariam as pessoas presas em Gaza.

“Vamos tirar as pessoas de lá”, disse Biden, sem oferecer detalhes.

Biden viajou a Israel para oferecer apoio dos EUA após o ataque de 7 de outubro a vilarejos e bases militares israelenses por homens armados do grupo palestino Hamas, baseado em Gaza, que mataram 1.400 pessoas e fizeram cerca de 200 reféns, disse Israel.

Sua viagem foi comprometida por uma explosão mortal no hospital Al-Ahli al-Arabi na noite de terça-feira (17). As autoridades palestinas atribuíram a culpa a um ataque aéreo israelense. Israel disse que a explosão foi causada por um lançamento malsucedido de foguete pelo grupo militante Jihad Islâmica Palestina, que negou a culpa.

“Com base nas informações que vimos até agora, parece ser o resultado de um foguete errante disparado por um grupo terrorista de Gaza”, disse Biden.

“Os Estados Unidos defendem inequivocamente a proteção da vida civil durante o conflito e lamento… pelas famílias que foram mortas ou feridas por esta tragédia.”

Mais tarde, Biden disse aos repórteres que entendia por que algumas pessoas em toda a região estavam céticas sobre quem era o responsável. “Não digo coisas assim a menos que tenha fé na fonte que recebi… nosso Departamento de Defesa diz que é altamente improvável que sejam os israelenses”, disse ele.

A Casa Branca disse que Biden falará no Salão Oval às 20h na quinta-feira (21h no horário de Brasília) sobre o conflito Israel-Hamas e a guerra na Ucrânia.

Biden disse que os EUA fornecerão 100 milhões de dólares em novos financiamentos para ajuda humanitária em Gaza e na Cisjordânia ocupada. Os Estados Unidos instaram Israel a permitir a ajuda humanitária aos palestinos.

O presidente disse que pediria ao Congresso esta semana uma ajuda sem precedentes para impulsionar Israel em sua luta contra o Hamas.

(Reportagem de Steve Holland; reportagem adicional de Doina Chiacu e Jeff Mason)

Fonte: EBC Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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