“Desde outubro passado, o conflito palestino-israelense escalou drasticamente, lançando as pessoas em um sofrimento tremendo” , disse Xi em seu discurso no Fórum de Cooperação entre China e Estados Árabes. “A guerra não deve continuar indefinidamente.”
Ele reafirmou o apoio da China à solução de dois Estados e se comprometeu com 500 milhões de yuans (US$ 69 milhões) em ajuda humanitária para Gaza. Também prometeu doar US$ 3 milhões a uma agência das Nações Unidas que presta assistência e alívio aos refugiados da guerra entre Israel-Hamas.
Além de falar sobre a guerra, Xi pediu aos estados árabes que aprofundem a cooperação em áreas como comércio, energia limpa, exploração espacial e saúde. Presente no fórum está o presidente do Egito, Abdel-Fattah el-Sissi, que se encontrou com Xi na quarta-feira (29). Os dois líderes assinaram uma série de acordos de cooperação em áreas como infraestrutura, tecnologia e importações de alimentos, destinados a aprofundar os laços entre seus países. Também estão presentes no fórum o presidente da Tunísia, Kais Saied, o presidente dos Emirados Árabes, Sheikh Mohammed bin Zayed Al Nahyan, e o rei do Bahrein, Hamad.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.