O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, discursou na quinta-feira (19) destacando a importância de enviar ajuda financeira para Israel e a Ucrânia em meio a desafios globais. Durante o discurso, Biden fez uma comparação entre o grupo terrorista Hamas e o presidente russo, Vladimir Putin.
“Os palestinos inocentes querem apenas viver em paz e ter dignidade. (…) O Hamas não representa o povo palestino. Hamas e Putin são diferentes, mas têm isso em comum: ambos querem aniquilar democracias vizinhas”, declarou.
O presidente enfatizou que o sucesso da Ucrânia e de Israel em seus respectivos conflitos é fundamental para a segurança nacional dos Estados Unidos.
Desde 2022, os Estados Unidos têm fornecido assistência financeira e militar à Ucrânia, em resposta à invasão russa.
Durante seu discurso de aproximadamente 15 minutos, o presidente Biden reconheceu a importância de um momento na história mundial.
Ele expressou compromisso tanto com Israel quanto com o povo palestino, enfatizando a necessidade de garantir a coexistência de dois estados para que israelenses e palestinos possam viver em paz.
“Não podemos só observar quando há antissemitismo ou islamofobia. Devo dizer que somos todos norte-americanos. Não podemos viver com medo”, pontuou.
Além disso, Biden estabeleceu uma conexão entre os conflitos no Oriente Médio e a situação na Ucrânia, destacando a complexa interconexão dos desafios globais.
O presidente anunciou seus planos de enviar na sexta-feira, dia 20, um pacote de ajuda inédito e urgente ao Congresso dos Estados Unidos. O objetivo é obter aprovação para gastos e distribuição de assistência a países aliados.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.