Historicamente, o Brasil se posiciona contra ao embargo, no entanto, a tradição foi quebrada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que se posicionou a favor das sanções unilaterais.
Ao assumir a presidência pela terceira vez, Lula voltou a colocar a diplomacia brasileira contra ao embargo. Segundo o governo do petista, as sanções asfixiam o regime de Cuba.
O presidente brasileiro deve falar sobre a situação no encontro do G77 e no discurso de abertura da Assembleia-Geral da ONU, que ocorre na próxima terça-feira (19).
O que é o embargo?
O embargo, ou bloqueio, como é chamado em Cuba, ocorreu em 1959, quando a Revolução Cubana liderada por Fidel Castro derrubou o ditador Fulgêncio Batista. Desde então, a relação entre o grupo rebelde e os Estados Unidos não tem sido harmoniosa.
O bloqueio é um compilado de leis que servem para ir contra as mudanças instaladas pela Revolução Cubana. A principal delas é a desapropriação de terras, que pertencem a americanos, que tem o objetivo de reforma agrária.
O atual líder do regime ditatorial cubano, Miguel Díaz-Canel, diz que o embargo é o responsável pelos protestos, pela desigualdade econômica e pela falta de liberdade no país.
Além do Brasil, a Organização das Nações Unidas (ONU) também se posiciona contra ao embargo. A entidade defende que as sanções unilaterais, transgridem o direito internacional e o multilateralismo.