O governo da Argentina, sob o comando de Javier Milei, formalizou nesta sexta-feira (29) a decisão de não aderir aos Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A informação é do jornal argentino Clarín.
Em carta enviada a cada um dos países que compõem o bloco, Milei disse que “não considera apropriado incorporar a República Argentina aos BRICS como membro pleno a partir de 1º de janeiro de 2024”.
“Como sabem, a marca da política externa do governo que presidi durante alguns dias difere em muitos casos da do governo anterior”, diz a carta. “Algumas decisões tomadas pela administração anterior serão revistas, entre elas está a criação de uma unidade especializada para a participação ativa do país nos BRICS”, completa.
No documento, Milei afirma que a Argentina continuará mantendo relações comerciais com os países que fazem parte do bloco. “Desejo destacar o compromisso do meu governo com a intensificação dos laços bilaterais com o seu país, particularmente o aumento dos fluxos comerciais e de investimento”, diz o presidente argentino nas cartas enviadas aos cinco países, que têm o mesmo conteúdo.
Em agosto, os Brics anunciaram a expansão do bloco e convidaram Argentina, Egito, Irã, Etiópia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos para fazerem parte do grupo a partir de 2024.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.