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BRASIL

Em 2023, fortes chuvas provocaram mortes e estragos em oito estados

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Ciclone no Sul provocou cheia de rios, que levou a enchentes em diversos municípios do Rio Grande do Sul
Reprodução / CNN Brasil – 06.09.2023

Ciclone no Sul provocou cheia de rios, que levou a enchentes em diversos municípios do Rio Grande do Sul

Os intensos temporais e chuvas intermitentes que assolam a região Sul do país desde segunda-feira (4) e resultaram em pelo menos 22 mortes, até o momento, agravaram ainda mais a situação trágica em uma série de eventos climáticos extremos ocorridos no país neste ano.

No mais recente episódio, as cidades de Passo Fundo e Água Santa estabeleceram recordes de precipitação de volume de água, com 291,6 mm e 221,6 mm de chuva nas 72 horas iniciais do temporal, respectivamente.

Em fevereiro, um evento de chuvas extremas no litoral norte de São Paulo , que atingiu São Sebastião e áreas circundantes, resultou na trágica morte de 65 pessoas. Algumas estações meteorológicas registraram mais de 600 mm de chuva em apenas 24 horas.

Esse cálculo em milímetros se traduz na quantidade de litros de água por metro quadrado. Assim, cerca de 600 litros de água caíram em cada metro quadrado em um único dia.

Moradores de São Sebastião tiveram casas invadidas pela água após fortes chuvas no litoral norte de SP
Rovena Rosa/Agência Brasil – 22/02/2023

Moradores de São Sebastião tiveram casas invadidas pela água após fortes chuvas no litoral norte de SP

No final de junho, 16 pessoas perderam a vida no Rio Grande do Sul durante a passagem de um ciclone, enquanto mais de 16 mil pessoas ficaram desabrigadas. Números semelhantes de pessoas foram afetadas pelas chuvas no Nordeste brasileiro, em Alagoas, no mês de julho.

Especialistas alertam que esses eventos climáticos extremos podem se tornar mais frequentes devido às mudanças climáticas provocadas pela ação do homem, ou seja, das emissões de gases poluentes que alteram os padrões do meio ambiente.

Veja quais foram eventos climáticos trágicos e seus impactos em 2023:

Litoral norte de São Paulo , em fevereiro: 64 mortes, deslizamentos de terra e danos às moradias.
São Paulo , início de fevereiro: Duas vítimas arrastadas por enchentes.
São Paul o, julho: Ciclone com duas vítimas e interrupção de energia elétrica.
Acre , março e abril: Mais de 21 mil desalojados e desabrigados devido a enchentes.
Sul e extremo sul da Bahia , abril: Bairros inundados, aldeias indígenas isoladas, 1 morte e mais de 5 mil desalojados.
Alagoas , julho: Uma morte, 16 mil desalojados e 22 municípios em estado de emergência.
Pernambuco , fevereiro: Um morto em Olinda devido a deslizamentos.
Pernambuco , maio: Alagamentos em diversas cidades, com registro de 115 mm em um dia em Jaboatão dos Guararapes.
Pernambuco , julho: Chuvas afetando a região fronteiriça com Alagoas, resultando em 2.600 pessoas afetadas, incluindo desalojados e desabrigados.

Fonte: Nacional

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BRASIL

Nova pesquisa mostra PP na liderança na OAB-MT; Gisela despenca e Xênia cresce

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Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.

Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.

Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.

Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.

O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.

O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.

 

Fonte: OAB MT

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