Os eleitores do estado de New Hampshire vão às urnas nesta terça-feira (23) para votar entre Donald Trump e Nikki Haley nas prévias do Partido Republicano e decidir quem representará a sigla na eleição presidencial dos Estados Unidos.
O Partido Democrata também terá sua própria prévia nestas primárias, mas enxerga a votação no estado apenas como termômetro e vê a disputa menos acirrada dentro do partido, com favoritismo do atual presidente dos EUA, Joe Biden, que tenta a reeleição. Caso Donald Trump vença nesta terça, o Partido Republicano pode antecipar sua nomeação oficial.
A votação ocorre dias após o ex-presidente ter vencido em Iowa com 51% dos votos e Haley ter ficado em terceiro lugar com 19,1% dos votos – atrás de Ron DeSantis, com 21,2%, que desistiu da campanha nesse domingo (21) e anunciou apoio a Trump.
Haley aposta em New Hampshire para provar que sua candidatura se torna mais viável sem DeSantis, enquanto Trump tenta repetir o feito de Iowa e eliminar dúvidas, sobretudo com as pesquisas eleitorais apontando-o como favorito em uma eventual disputa direta contra Biden.
Como funcionam as prévias em New Hampshire?
Os norte-americanos votam diretamente nos candidatos à presidência somente em 5 de novembro. Entre 15 de janeiro e 30 de abril os partidos realizam as votações primárias, que avaliam o clima eleitoral e ajudam os partidos na escolha de seus representantes oficiais ao pleito.
Os eleitores, nesse estágio, votam em seus pré-candidatos favoritos, mas ficam restritos a cada partido. São, portanto, votações internas abertas ao público.
Nos EUA, diferentemente do Brasil, os representantes não são eleitos pelo voto direto, mas por uma instituição chamada Colégio Eleitoral. A definição do presidente e do vice depende dos delegados desses colégios eleitorais – estes, sim, escolhidos pelos eleitores.
Em New Hampshire, o lado republicano tem 22 delegados em disputa para a Convenção Nacional Republicana. Para os democratas, 33 delegados serão enviados por New Hampshire para a Convenção Nacional Democrata.
Os votos dos democratas não necessariamente estarão vinculados às eleições desta terça, devido a uma reformulação interna que transferiu a primeira prévia democrata para a Carolina do Sul. Por essa razão, as primárias de New Hampshire são protocolares para os Democratas, mas importantes para os Republicanos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.