Os dados, que constam de uma pesquisa feita pela ABC-Ipsos-Washington Post e divulgada nesta quinta-feira (11), contradizem as declarações do democrata de que apenas as elites do partido querem seu afastamento.
De acordo com a sondagem, 67% dos americanos consideram que o democrata deveria dar um passo atrás, enquanto que mais de 85% o classificam muito idoso para um segundo mandato.
Além disso, somente 42% dos entrevistados democratas defendem a permanência de Biden na disputa presidencial. A pesquisa mostra o mandatário e o ex-presidente Donald Trump em um empate técnico na disputa pelo voto popular, ambos com 46% de apoio entre os eleitores registrados.
Os números são divulgados no momento em que Biden tem sido alvo de pedidos para desistir de se candidatar à reeleição.
Hoje, inclusive, diversos grandes doadores democratas, de Wall Street a Hollywood, congelaram o financiamento para a campanha do presidente devido à sua recusa em abandonar a corrida.
Os maiores contribuintes do Partido Democrata temem desembolsar dinheiro para uma candidatura “perdedora”, segundo relatos de alguns meios de comunicação, como o Financial Times e a CNN.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.