O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta última quinta-feira (30) que não vai enviar observadores brasileiros para acompanhar as eleições presidenciais na Venezuela, marcadas para o dia 28 de julho.
O Ministério das Relações Exteriores encaminhou o convite ao tribunal no dia 17 de junho, mas não recebeu nenhuma manifestação oficial.
As missões de observação eleitoral são estabelecida em um acordo prévio entre países, com o objetivo de garantir que o processo eleitoral seja transparente, isento e legal.
O escritório da União Europeia em Caracas lamentou a medida, imposta após o bloco aprovar sanções contra funcionários do governo de Maduro.
A UE pediu que a decisão fosse reavaliada pelo Conselho Eleitoral da Venezuela, sob o argumento de que as sanções foram impostas a indivíduos, e não ao governo venezuelano.
Eleições na Venezuela
As eleições presidenciais na Venezuela acontecem em meio a diversas polêmicas, que têm levantado, entre a comunidade internacional, a desconfiança de que Maduro não honraria o compromisso que assinou em outubro de 2023: de realizar eleições livres e democráticas.
Além de ter dificultado a candidatura de opositores, que levou a desqualificação de Corina Yoris, a Controladoria venezuelana desclassificou a candidatura de Maria Corina Machado.