O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta última quinta-feira (30) que não vai enviar observadores brasileiros para acompanhar as eleições presidenciais na Venezuela, marcadas para o dia 28 de julho.
O Ministério das Relações Exteriores encaminhou o convite ao tribunal no dia 17 de junho, mas não recebeu nenhuma manifestação oficial.
As missões de observação eleitoral são estabelecida em um acordo prévio entre países, com o objetivo de garantir que o processo eleitoral seja transparente, isento e legal.
O escritório da União Europeia em Caracas lamentou a medida, imposta após o bloco aprovar sanções contra funcionários do governo de Maduro.
A UE pediu que a decisão fosse reavaliada pelo Conselho Eleitoral da Venezuela, sob o argumento de que as sanções foram impostas a indivíduos, e não ao governo venezuelano.
Eleições na Venezuela
As eleições presidenciais na Venezuela acontecem em meio a diversas polêmicas, que têm levantado, entre a comunidade internacional, a desconfiança de que Maduro não honraria o compromisso que assinou em outubro de 2023: de realizar eleições livres e democráticas.
Além de ter dificultado a candidatura de opositores, que levou a desqualificação de Corina Yoris, a Controladoria venezuelana desclassificou a candidatura de Maria Corina Machado.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.