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MUNDO

Eleição na Venezuela: Lula condiciona validade à postura da oposição

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Lula fala durante anúncio de novo IFRJ
Reprodução/YouTube/CanalGov

Lula fala durante anúncio de novo IFRJ

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), comentou nesta quarta-feira (6) sobre sua posição sobre as eleições presidenciais na Venezuela, que estão marcadas para o próximo 28 de julho. Segundo o petista, a eleição só terá validade caso a oposição do governo de Nicolás Maduro não “se comportar” como o ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PL).

A fala foi dada em uma coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, momentos antes de Lula se encontrar com o presidente da Espanha, Pedro Sánchez.

Na curta conversa com os jornalistas, Lula afirmou que estava “feliz” com as eleições na Venezuela, e disse estar confiante na lisura do processo eleitoral. “O que eles [venezuelanos] me disseram é que vão convidar olheiros do mundo inteiro”, disse o petista.

Entretanto, Lula afirmou que “se o candidato da oposição tiver o mesmo comportamento do nosso aqui, nada vale”. A fala faz alusão ao ex-presidente Bolsonaro. Até o momento, Lula não explicou o que seria esse “comportamento”.

Bolsonaro disputou as eleições com Lula em 2022, perdendo no segundo turno com 49,1% dos votos válidos. Nos meses seguintes, ele não reconheceu a vitória de Lula no pleito.

No dia 8 de janeiro de 2023, a falsa informação de que Lula não teria ganhado as eleições acabaram despertando movimentos golpistas em todo país, eclodindo nos ataques contra as sedes dos Três Poderes. Uma possível articulação de um plano de golpe de Estado no dia, desencadeou uma investigação promovida pela PF.

Venezuela

Até o momento, a oposição não definiu um candidato da oposição para a disputa eleitoral. Em outubro de 2023, a oposicionista María Corina Machado venceu as eleições primárias da oposição. Mas, a Corte Suprema de Justiça do país decidiu em janeiro de 2024 retirou os direitos políticos e de ocupação de cargos públicos por 15 anos.

A eleição acontecerá no mesmo dia do aniversário do ex-presidente Hugo Chávez. Ele morreu em 2013. Um ano antes, Maduro, que era vice de Chávez, assumiu o poder e permanece há 12 anos.

Maduro já venceu duas eleições presidenciais. Entretanto, os resultados do pleito e os casos de violação de direitos humanos são frequentemente contestados pela comunidade internacional.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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