Al-Arouri, vice de Ismail Haniyeh desde 2017, era também responsável pelas operações na Cisjordânia, território ocupado por Israel desde 1967. Ele era cofundador das Brigadas Izzedine Al-Qassam, a ala militar do Hamas.
O Hamas afirmou que o assassinato de al-Arouri não irá deter a “resistência”. Ezzat al Rishq, membro do escritório político do Hamas, enfatizou que os ataques do “ocupante sionista” contra líderes palestinos não quebrarão a resistência do povo.
“Os assassinatos covardes cometidos pelo ocupante sionista contra os líderes e símbolos do nosso povo palestino dentro e fora da Palestina não vão conseguir quebrar nem a vontade nem a resiliência do nosso povo, nem entorpecer a continuação de sua corajosa resistência”, declarou, por meio de nota, Ezzat al Rishq, membro do escritório político do Hamas.
“Nós, o Hezbollah, afirmamos que este crime não ficará sem resposta nem impune”, afirmou o grupo libanês em um comunicado. “Consideramos que o crime de assassinar o xeque Saleh al Arouri […] no coração do subúrbio sul de Beirute é um grave ataque contra o Líbano […] e um acontecimento perigoso no curso da guerra”, diz o grupo.