Imagens obtidas pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), do Rio de Janeiro (RJ), mostram o menino Edson Davi da Silva Almeida, de 6 anos, brincando próximo ao mar, na praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, na última quinta-feira (4), dia de seu desaparecimento.
Ao Portal iG, a Polícia Civil do RJ confirmou que o vídeo está sendo analisado pelas autoridades. A principal linha de investigação é de que a criança tenha se afogado, mas a DDPA não descarta a possibilidade de sequestro.
A gravação mostra o menino na areia ao lado de uma bandeira vermelha, que a não recomendação da entrada de banhistas no mar. Segundo o Portal O Dia, uma testemunha contou em depoimento que viu o menino entrar no mar três vezes enquanto jogava futebol com outra criança e que o pai, Edson dos Santos Almeida, chegou a chamar sua atenção por isso.
Menino Edson Davi é visto na beira da água momentos antes do seu desaparecimento. Vídeo: Reprodução pic.twitter.com/8bMtCrbIHw
Nesta terça-feira (9), o Corpo de Bombeiros realiza o quinto dia de buscas pelo menino, no mar e na orla, com drones, helicóptero, motos aquáticas, mergulhadores e um triciclo, que realiza rondas na areia. Edson foi visto pela última vez na tarde da última quinta-feira (4), quando brincava na areia, próximo à barraca dos pais.
No dia em que desapareceu, Edson Davi usava uma camisa de manga térmica preta, vestia uma bermuda da mesma cor e estava descalço. O
Disque Denúncia pede ajuda para localizar a criança e recebe informações pela Central de Atendimento, nos telefones (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177; pelo WhatsApp Anonimizado, no (21) 2253-1177; pelo WhatsApp dos Desaparecidos, no (21) 98849-6254; e por meio do aplicativo Disque Denúncia RJ. O anonimato é garantido.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.