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MATO GROSSO

Edital da Secel viabiliza realização do 1º Festival de Rapadura em Nossa Senhora do Livramento

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O edital Viver Cultura, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), viabilizou a realização do primeiro Festival de Rapadura – Descobrindo Sabores e Saberes. Com entrada gratuita, o evento será realizado neste sábado (29.06), das 8h às 17h, no Centro de Memória da Rapadura, que fica na Comunidade Campo Alegre de Baixo, em Nossa Senhora de Livramento.

Além de feira gastronômica com comidas e bebidas tendo a rapadura e o caldo de cana como ingredientes principais, haverá almoço regional com comidas típicas e feira de artesanato. O evento também contará com apresentações de siriri e outras atrações artísticas, como os humoristas Cumpadre Mané e Nhá Bastiana e a dupla Nico e Lau.

A programação do evento ainda conta com o lançamento do livro “Preservando Saberes e Memória do Lugar: Comunidade Campo Alegre de Baixo”.

De acordo com a coordenadora do projeto, Zuleika Arruda, o Festival busca preservar o saber/fazer da rapadura e fortalecer o sentimento de pertencimento da comunidade. “Destacamos a relevância deste evento para o município, uma vez que promove a valorização e preservação da cultura local, além de contribuir para o desenvolvimento social e econômico da comunidade de Campo Alegre de Baixo”, explica Zuleika.

O I Festival de Rapadura apresenta também aos visitantes o Centro de Memória da Rapadura, um espaço destinado à preservação da cultura local. Construído com o método de pau-a-pique (taipa) para mostrar a habitação típica da região rural do Valei do Rio Cuiabá, o Centro guarda artefatos e fotografias sobre o cotidiano e a memória coletiva da comunidade, bem como produtos e utensílios utilizados no processo produtivo tradicional da rapadura.

Serviço
1º Festival de Rapadura – Descobrindo Sabores e Saberes
Quando: sábado (29.06), das 8h às 17h
Local: Comunidade Campo Alegre de Baixo, em Nossa Senhora de Livramento
Como chegar: veja aqui

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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