O governo do estado de São Paulo lança nesta quarta-feira (17), Dia Internacional contra a LGBTfobia, o edital +Orgulho para contemplar produtores e coletivos culturais da comunidade LGBTI+ com R$ 750 mil de investimento. Serão selecionados 30 projetos para a promoção de paradas no interior e litoral do estado.
A chamada pública, gerida pela organização social Amigos da Arte, ficará aberta para pessoas físicas e jurídicas do interior e litoral do estado desta quarta-feira a 2 de junho. As inscrições devem ser feitas pelo site da organização.
“A publicação da chamada foi um dos nossos primeiros desafios à frente da Amigos da Arte e estamos muito empenhados em trabalhar em benefício da descentralização da cultura, conforme orientação da secretária Marília Marton [Secretaria da Cultura e Economia Criativa]”, disse, em nota, Glaucio Franca, diretor da Amigos da Arte, ligada à pasta.
Na quinta-feira (11), Franca participou de reunião para identificar as principais demandas do setor LGBTI+, o que, segundo ele, foi importante para o desenho do edital.
Os projetos selecionados serão divulgados em 12 de junho, dia seguinte à realização da 27ª edição da Parada do Orgulho LGBTI+ em São Paulo, o maior evento de protagonismo dessa população da América Latina.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.