A direção da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), que administra o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), lamenta tentativa de politização e protocolou junto ao Ministério Público Estadual (MPE), Promotoria da Saúde, Promotoria da Infância e Juventude e Juizado da Infância e Juventude, a defesa em relação a denúncia mentirosa da deputada estadual Janaina Riva sobre omissão de socorro a uma criança, de 1 ano, vítima de afogamento.
A ECSP garante qualidade no atendimento prestado e os profissionais da Saúde, que prestaram o atendimento, assinaram um documento relatando sobre todos os atos realizados na tentativa de salvar a vida da criança, que deu entrada no HMC em estado gravíssimo, no dia 26/02.
Os profissionais que prestaram atendimento à criança e assinaram o documento esclarecendo sobre os procedimentos realizados foram: Daniela Amaro, Enfermeira Supervisora, Talita Souza, Responsável Técnica da Fisioterapia, Vinicius Gatto, Médico, Ana Carolina, Psicóloga, – Maria Silva do Carmo, Enfermeira Supervisora, Juliane Oliveira, Psicóloga, kymberly Oliveira Chaves, Médica e Suiane Oliveira de Almeida, Psicóloga.
Segundo Paulo Rós, diretor-geral da ECSP, a atitude da deputada Janaina Riva é irresponsável e maldosa.
“Ela como deputada e mãe não soube respeitar a dor de outra mãe. Faltou empatia com a família da criança, como também com os profissionais da saúde, que se empenharam e se doaram durante todo o atendimento em prol de salvar a vida da criança. Faltou consciência por parte da parlamentar, que agiu friamente com denúncia “fake” para fins midiáticos”, declarou.
A Procuradoria Geral do Município, também vai protocolar defesa no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT), em razão da denúncia infundada da deputada estadual Janaina Riva junto ao desembargador relator do pedido de intervenção do Estado na Saúde de Cuiabá, Orlando Perri, de omissão de socorro por parte do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) em relação a criança que veio a óbito.
O diretor-geral da ECSP, classifica a atitude da deputada como uma tentativa de arrebanhar ‘ganho político’.
“A denúncia da deputa é meramente para dar mais lenha a celeuma política. A diretoria do HMC refuta a denúncia descabida e sem conhecimento ou amparo técnico na tentativa de politizar a situação. A atitude da deputada é irresponsável e não reflete a realidade. Ela recebe uma informação e toma como verdade, sem apurar os fatos. Isso mostra o desconhecimento em relação a situação deste paciente assim como da saúde como um todo”, destacou Rós.
Segundo o diretor-geral, o atendimento foi realizado com rapidez e com todo o aparato necessário.
“O politrauma possui todos os equipamentos de uma UTI, foram realizados todos os procedimentos possíveis de reanimação, mas a criança não sobreviveu, infelizmente chegou à unidade praticamente morta. A mãe da criança, que está gestante, também foi atendida e recebeu todo o acolhimento da equipe da Psicologia e Serviço Social. Comprovamos com a documentação dos profissionais que prestaram atendimento à criança sobre os procedimentos realizados, em nenhum momento houve omissão de socorro. Isso é “fake” por parte da deputada”, reafirmou.
“Sobre os leitos de UTI pediátrica, nenhum paciente fica desassistido, pois a Gestão dispõe de leitos no antigo Pronto Socorro, além de outros hospitais”, concluiu Rós.