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“É preciso empoderar as administrações regionais”, defende Ricardo Vale

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“É preciso empoderar as administrações regionais”, defende Ricardo Vale
Caio Barbieri

“É preciso empoderar as administrações regionais”, defende Ricardo Vale

Com apenas um ano e meio de mandato e recém-reeleito como vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal ( CLDF ), o deputado distrital Ricardo Vale (PT) celebra o avanço de um dos projetos mais importantes de sua gestão. O Projeto de Lei 427/2023, que propõe a reestruturação das administrações regionais, já foi aprovado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e agora está em análise na Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF).

A expectativa do parlamentar é que a proposta seja votada ainda este ano, trazendo maior eficiência e profissionalização para os órgãos que desempenham um papel crucial nas cidades.

Em entrevista ao GPS|Brasília , Ricardo Vale destacou a importância de reformular a organização e o funcionamento das Administrações Regionais, um tema que, segundo ele, é uma demanda recorrente tanto da população quanto dos próprios administradores e funcionários das RAs.

“O DF não pode ser dividido em municípios, então as administrações têm um papel fundamental na ponta, precisam ter orçamento próprio, mais servidores e estrutura para agir”, afirmou o deputado, ao ressaltar que atualmente esses órgãos funcionam mais como ouvidorias, sem a capacidade de atender de forma eficaz às necessidades dos cidadãos.

Uma das questões abordadas por Ricardo Vale é a tradicional distribuição do comando das RAs segundo interesses políticos, algo que, de acordo com o parlamentar, não gera desconforto entre os distritais.

“Os distritais, de maneira geral, têm interesse no melhor funcionamento das administrações; isso é um desejo coletivo. O que nosso mandato está propondo é uma descentralização que será benéfica para todos, pois hoje a população se sente distante e desamparada”, explicou.

O deputado defende que a descentralização das RAs, com mais autonomia e recursos, permitirá uma gestão mais ativa e independente, com servidores efetivos que garantem a legalidade e transparência no serviço público.

Questionado sobre uma possível sobreposição de competências com o Governo do Distrito Federal (GDF), Ricardo Vale explicou que a proposta visa, na verdade, uma cooperação entre órgãos e entidades públicas.

“Com as administrações fortalecidas, a comunidade vai dialogar sabendo que está no órgão capaz de entender e resolver o problema. Teremos mais agilidade e satisfação, além de desafogar contratos e serviços que hoje são tratados unicamente pelas empresas públicas e secretarias”, detalhou.

A curto prazo, o deputado espera que a população perceba benefícios como a participação na elaboração do plano anual de ação das RAs e a melhoria nos serviços de limpeza, manutenção de espaços públicos, licenciamento de obras, e organização de feiras.

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Fonte: Nacional

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Nova pesquisa mostra PP na liderança na OAB-MT; Gisela despenca e Xênia cresce

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Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.

Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.

Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.

Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.

O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.

O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.

 

Fonte: OAB MT

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