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MATO GROSSO

E-Lab 65/66 – Órgãos púbicos discutem como a inovação pode melhorar a prestação dos serviços

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Mentes inovadoras que atuam no serviço público de Mato Grosso se convergem no E-Lab 65/66, evento que começou nesta segunda-feira (29), na sede do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), com o objetivo de aprender e pensar em novas ferramentas, métodos e processos que possam melhorar a prestação do serviço público aos cidadãos mato-grossenses. O evento é voltado para servidores que atuam em laboratórios de inovação do TJMT, do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), do Ministério Público Estadual e do Governo do Estado.
 
 
Na abertura do E-Lab 65/66, que ocorreu na manhã desta segunda-feira (29), no auditório Gervásio Leite, a presidente do TJMT, desembargadora Clarice Claudino da Silva, deu as boas-vindas a todos os participantes, convidando a todos “para mergulhar nesse oceano de inovações, de exercícios, de trocas e principalmente de crescimento enquanto seres humanos”. Ela destacou que o evento foi pensado sob o “princípio da fraternidade” que permeia o que ela classificou como “nova era da consensualidade”, onde cabe tudo que é de melhor para o ser humano, e enalteceu o espírito inovador dos participantes. “O novo sempre nos causa certo receio, mas aqui neste espaço não há receio para o novo. A novidade sempre será muito bem acolhida e principalmente experimentada para ver se realmente impacta positivamente o nosso público-alvo, que é o jurisdicionado”, disse.
 
 
Coordenadora do Inovajus MT e do evento E-Lab 65/66, a juíza auxiliar da Presidência, Viviane Brito Rebello, classificou a inovação como a mola propulsora de novas soluções e afirmou que a parceria entre os Poderes e órgãos de fiscalização do Estado na realização do E-Lab 65/66 demonstra o “compromisso compartilhado para promover mudanças significativas e duradouras em benefício de todos os cidadãos de Mato Grosso. “Neste momento tão importante de fomento da cultura de inovação, é fundamental que nos unamos para impulsionar a transformação necessária para atender à nossa sociedade. Ao reunir mentes tão brilhantes e comprometidas, estamos criando um ambiente propício para o surgimento de soluções eficazes e criativas. Temos a oportunidade de aflorar ideias revolucionárias, compartilhar conhecimentos e estabelecer uma visão coletiva para o futuro”, asseverou.
 
A sub-procuradora geral administrativa de Justiça, promotora de justiça Claire Vogel Dutra, parabenizou a todos os órgãos envolvidos no evento, que classificou como “marcante” e ressaltou a importância dessa união de esforços para implementar a cultura de inovação nos órgãos públicos do estado. “Sozinho a gente não consegue fazer muito, mas, quando a gente se une, certamente os resultados serão melhores para conseguir serviços públicos de mais qualidade aos cidadãos do estado de Mato Grosso”, disse.
 
 
Vogel, que é coordenadora do laboratório de inovação do Ministério Público Estadual (MPE-MT), relatou que um dos projetos do órgão é implantar a Promotoria Digital, com o objetivo de levar os serviços do MPE aos municípios que ainda não contam com uma sede física. A promotora de justiça pontuou ainda a necessidade de pensar inovação não apenas do ponto de vista tecnológico, mas também da empatia, uma vez que, segundo ela, “somente conhecendo as dores do público e do cidadão é que será possível buscar meios e instrumentos para solucionar essas dores”.
 
 
A mesa de abertura do E-Lab 65/66 também contou com a presença do segundo vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Wilson Santos, que parabenizou o Tribunal de Justiça pelo Encontro de Laboratórios de Inovação e elogiou a instituição afirmando que o TJMT é o tribunal que mais inova. “Eu era aluno do professor Licínio e eu lembro quando ele criou o Juizado Volante”, exemplificou.
 
O parlamentar citou ainda as inovações trazidas ao mundo do trabalho no contexto da pandemia de covid-19. “Depois da pandemia, nós aprendemos a lidar com muitas coisas que passaram a pertencer ao nosso contexto. Na Assembleia, nós aumentamos a nossa produtividade na área legislativa. Mais projetos, mais indicações, mais requerimentos com a gente trabalhando em casa, com o computador; ou mesmo dentro do carro em movimento, com o nosso telefone. Sei que muitos magistrados também agiram assim”, relatou.
 
Representando o Poder Executivo de Mato Grosso, o secretário-adjunto de Planejamento e Gestão de Políticas Públicas, Sandro Brandão, classificou o E-Lab 65/66 como um momento histórico. “Estamos unindo nossos compromissos de promover a cultura inovadora, a cultura intraempreendedora, de colaboração dentro da administração pública”, disse. Para o gestor, a inovação não tem fronteiras, pelo contrário, cria pontes de colaboração, cooperação e de propósito em comum. Por conta disso, o encontro promovido pelo TJMT é uma “oportunidade de redefinir a governança dentro do estado, revolucionar os serviços públicos e criar um futuro mais brilhante, mais inclusivo, talvez até mais responsivo frente às necessidades da nossa população”, afirmou.
 
O secretário-adjunto focou seu discurso também nos servidores públicos, que na visão dele, precisam estar incomodadas com a forma como as políticas públicas são entregues para fazer valer os avanços tecnológicos e processuais. “É um grande trabalho que é feito pra poder motivar essas pessoas e, depois de motivadas, elas terem o ambiente propício para poder empreender, desenvolver suas ideias”. O secretário-adjunto celebrou as conquistas dos laboratórios de inovação dos órgãos públicos participantes do E-Lab 65/66 e os classificou como “faróis de grande esperança dentro da administração pública” por representarem “o espírito empreendedor de experimentação, onde a gente pode ter resiliência para definir os rumos do estado e concretizar em melhor prestação de serviços para o cidadão”, disse.
 
Representando o Tribunal Regional Eleitora (TRE-MT), o juiz Aristeu Dias Batista Vilella, disse que a inovação faz parte do cotidiano e representa um desafio constante para aquela instituição. “O desafio a gente vê desde a máquina de escrever, computador, e agora a gente vê mais voltado para gestão por orientação de dados, ferramentas de business intelligence, inteligência artificial. Tudo em prol do judiciário e da Justiça Eleitoral”, apontou.
 
Até a próxima quarta-feira (31), o E-Lab 65/66 segue com palestras no período da manhã e oficinas no período vespertino. No primeiro caso, o evento será híbrido, podendo ser acompanhado pelo canal do TJMT no YouTube. Já as oficinas são totalmente presenciais.
 
O resultado almejado com essa aproximação entre os laboratórios de inovação das diversas instituições públicas é o aprimoramento nas melhores práticas e ferramentas de inovação disponíveis para acelerar os processos de trabalho, além do debate sobre soluções inovadoras para os desafios enfrentados pelo setor público, que contemplem a agenda 2030 da ONU e seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável-ODS.
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Primeira imagem: Foto em amplo aberto que mostra o auditório Gervásio Leite com a plateia cheia; no placo, as autoridades que participaram da abertura do evento sentados em poltronas e, no púlpito, a cerimonialista. Segunda imagem: Desembargadora Clarice Claudino durante seu discurso no púlpito. Ela é uma senhora branca, de cabelo loiro, curto e liso. Está usando camisa branca com estampa floral, paletó marrom claro e brinco dourado em formato circular com aros em design irregular e um cristal ao centro. Terceira imagem: Juíza Viviane Rebello durante seu discurso no púlpito. Ela é uma mulher branca, com cabelos cacheados curtos e grisalhos. Usa um vestido azul-marinho com modelagem moderna, misturando tubinho com mangas volumosas. Quarta imagem: Promotora de justiça Claire Vogel durante seu discurso no púlpito. Ela é uma mulher branca, com cabelo loiro, comprido e liso, olhos escuros. Usa um vestido preto, com gola quadrada e mangas compridas. Quinta imagem: Secretário-adjunto de Planejamento, Sandro Brandão. Ele é um home negro com cabelo preto muito curto. Usa camisa azul clara, paletó azul cobalto, gravata amarela com estampa de quadrados azuis e óculos de grau. Sexta imagem: Juiz Aristeu Dias discursa no púlpito, Ele é um homem branco com cabelo liso, curto e grisalho. Usa camisa branca, paletó azul escuro e gravata em tom mais escuro de azul.
 
Celly Silva/Fotos: Alair Ribeiro
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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