O pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo partido PRTB, Pablo Marçal , esteve presente na Câmara dos Deputados em uma visita nesta terça-feira (4) e chamou a atenção ao utilizar um broche exclusivo de deputados em sua lapela, o que pode configurar crime de falsidade ideológica, segundo a Polícia Legislativa.
O influencer não foi eleito e, por isso, não poderia usar o adereço que identifica os parlamentares em mandato. A informação é do Metrópoles .
O broche é usado apenas por parlamentares eleitos oficialmente para que tenham acesso a setores do Congresso Nacional, aqueles que visitantes não podem entrar.
Ao ser abordado por cidadão, Marçal afirmou ter recebido o broche de um deputado e demonstrou desconhecer que seu uso seria proibido. Questionado sobre as regras, ressaltou:
“Ganhei de um deputado. Qual é o regimento?”.
Além disso, o coach mencionou que o broche representava “um ressignificado pelo mandato” que tomaram dele, fazendo referência à anulação de seus votos na eleição de 2022 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A ação contra Marçal foi aberta pela Federação Brasil da Esperança e pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira (PT-SP), que acabou assumindo a vaga do influencer na Câmara.
Procurada, a Polícia Legislativa informou que Marçal retirou o broche após ser abordado, mas o coach não revelou qual deputado teria fornecido o adereço. A defesa do coach não se posicionou oficialmente até a publicação da reportagem.
Durante sua visita à Câmara, Marçal esteve em gabinetes de lideranças partidárias, incluindo o do partido União Brasil, que promete apoiar a reeleição do atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB).
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.