Nesta segunda-feira (26), um drone militar atingiu um prédio residencial em Saratov, Rússia, em um a taque que deixou quatro pessoas feridas . As autoridades russas atribuíram o ataque à Ucrânia, mas não houve comentários imediatos da parte ucraniana.
O drone explodiu ao colidir com um edifício de 38 andares no complexo residencial Volga Sky, o mais alto da cidade, com 128 metros de altura. Um vídeo publicado pelo canal russo SHOT no Telegram mostra o momento da explosão. As imagens mostram várias janelas quebradas em pelo menos três andares do prédio. Uma mulher foi internada em estado grave devido ao ataque, conforme relatado pela imprensa russa.
O governo russo afirmou que, na mesma noite, 22 drones ucranianos foram interceptados e abatidos, principalmente na região de Saratov. A Rússia e a Ucrânia negam que civis sejam alvos de seus ataques, afirmando que visam apenas destruir infraestruturas essenciais para os esforços de guerra, conforme publicado pela Reuters.
Grande ataque russo na Ucrânia
Enquanto isso, a Ucrânia sofreu um ataque “massivo” de mísseis e drones lançados pela Rússia, atingindo quinze regiões do país. O governo ucraniano informou que o ataque resultou na morte de pelo menos três pessoas no oeste e no sul da Ucrânia. O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmygal, anunciou no Telegram que os ataques envolveram drones, mísseis hipersônicos e de cruzeiro.
O Ministério da Defesa russo confirmou os ataques, afirmando que foram realizados com armas de longo alcance e alta precisão, visando importantes infraestruturas de energia que suportam o complexo militar-industrial da Ucrânia. O comunicado no Telegram ressaltou que todas as metas foram cumpridas.
Explosões também foram registradas na capital Kiev. Os residentes procuraram abrigo em becos cobertos e nas entradas de metrô e túneis subterrâneos, que servem como refúgios contra os ataques.
A operadora de energia ucraniana DTEK anunciou quedas de energia em várias áreas e informou que os engenheiros elétricos estão trabalhando para restaurar o serviço. O governador regional de Lviv, Maksym Kozytsky, relatou apagões parciais devido aos ataques direcionados às instalações de produção de energia.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.