A Polícia Civil do Espírito Santo, através do Departamento Especializado em Narcóticos (Denarc), apreendeu pela primeira vez no Brasil um frasco de fentanil. O medicamento é um opioide sintético que chega a ser 100 mais forte que a morfina. A substância é a que causa mais mortes por overdose nos Estados Unidos.
A polícia informou que a droga foi apreendida em uma operação que havia sido deflagrada com o objetivo de apurar uma suposta base de armazenamento de drogas e materiais ilícitos utilizada por traficantes. A localização é em uma zona rural perto da reserva biológica Duas Bocas, na cidade de Cariacica.
Ao todo, foram apreendidos 31 frascos da droga, além de 136 quilos de maconha, 13 quilos de mistura para cocaína, 2.500 pinos de cocaína e milhares de pinos vazios que seriam utilizados para a fracionamento da droga.
O fentanil é, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, o maior causador de morte por overdose no país.
Ele é dividido em dois tipos: o fentanil comercializado em farmácias e o produzido ilegalmente. Ambos são considerados opioides sintéticos, ao qual o farmacêutico é receitado em casos de dores extremas, sendo indicado para pacientes após cirurgias e com câncer em estágio avançado.
Entretanto, os mais recentes casos de overdose estão ligados à substância fabricada de forma ilegal. Nestes casos, o fentanil está disponível para comercialização de diferentes formas, como líquida e em pó.
A CDC informa que este tipo de fentanil se parece com outras drogas, sendo comum a mistura com heroína, cocaína e metanfetamina, sendo transformada em outros opioides prescritos. Segundo ainda o CDC, a forma líquida pode ser vista em sprays nasais, colírios, além de ser aplicada em papéis pequenos e ingeridos como doces.
Os opioides sintéticos são os principais responsáveis por mortes por overdose. Mesmo que a aplicação seja baixa, ela pode ser fatal.
As pesquisas estimam que cerca de 150 pessoas morrem todos os dias de overdose, movidas por opioides sintéticos. Os riscos aumentam quando não se pode mensurar a quantidade da droga em produções ilegais.
Dentre os sinais de overdose estão a contração das pupilas, sonolência e perda de consciência, respiração lenta ou muito fraca, sons de asfixia, flagelação do corpo, pele fria ou úmida, além da perda da coloração dos lábios e das unhas.
O Hospital de Câncer de Mato Grosso (HCanMT) pede ajuda à sociedade para doação de alimentos e fraldas geriátricas. No momento, o estoque está em baixa de produtos como arroz, feijão, leite integral e vegetal, fubá, óleo, gelatina, suco concentrado, macarrão, azeite, açúcar e demais itens.
O HCanMT é referência no atendimento oncológico no estado, e, somente esse ano, já superou os 80 mil atendimentos em diversas especialidades. Para manter esse gigante mato-grossense, a unidade necessita de apoio em doações de empresas, parceiros e de toda a comunidade.
“Atualmente, servimos mais de mil refeições ao dia para pacientes, acompanhantes e colaboradores. Para ter uma ideia, o Hospital utiliza por mês duas toneladas de arroz, 650 quilos de feijão, 2.500 litros de leite integral, 3.450 caixinhas de gelatina e por aí vai. Lembrando que a alimentação equilibrada e completa é essencial para garantir a saúde dos pacientes”, aponta a Coordenadora de Nutrição do HCanMT Thalita Azambuja.
A unidade também está precisando muito de doação de fraldas adulto nos tamanhos M, G, X e XG. Em média, são usadas mais de 200 fraldas de cada tamanho por mês. O HCanMT pede que sejam doadas fraldas regulares, ou seja, aquelas comuns, uma vez que os modelos em formato “calcinha/cueca” são mais difíceis de vestir em pacientes acamados.
Quem puder ajudar o Hospital, basta levar as doações na Central de Captação da instituição de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, e sábado das 8h às 12h. Os interessados em ajudar, também podem fazer a doação por meio do PIX: 24.672.792/0001-09 (CNPJ) e solicitar o comprovante pelo WhatsApp (65) 98435-0386.
Mais informações pelo 3648-7567, (65) 98435-0386 ou di@hcancer.com.br