O candidato republicano Donald Trump sofreu um atentado durante um comício na Pensilvânia, nos Estados Unidos, na tarde deste sábado (12). A confirmação foi feita pelo jornal The Washington Post. O jornal informa que o ex-presidente levou um tiro de raspão na orelha e foi rapidamente escoltado por agentes do Serviço Secreto Americano. O atirador foi abatido, e um espectador morreu, enquanto outra está em estado grave.
O ocorrido começou quando houve sons de três tiros, seguidos por gritos. Trump então colocou a mão direita no ouvido direito, onde foi atingido e se agachou antes de ser escoltado pelos agentes.
Richard Goldinger, promotor distrital do condado de Butler, no estado da Pensilvânia, informou que o atirador responsável pelo atentado foi abatido. Além do atirador, uma pessoa na plateia foi morta e outra está em estado grave.
I just landed and missed an assignation attempt. Holy shit. What a bad ass reaction from Trump. The election is over. He’s the next president. The Dems should give up. They can’t beat him now. pic.twitter.com/omtbue191d
O porta-voz de Trump afirmou que o ex-presidente está bem e está sendo examinado em um centro médico local. Imagens do incidente mostram Trump com a orelha sangrando e levantando o punho para seus apoiadores enquanto era retirado do local.
Um helicóptero médico chegou por volta das 18h30 para levar Trump em direção ao sul, conforme divulgado pelo jornal The New York Times.
I have been briefed on the shooting at Donald Trump’s rally in Pennsylvania.
I’m grateful to hear that he’s safe and doing well. I’m praying for him and his family and for all those who were at the rally, as we await further information.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comentou sobre o atentado no X (antigo Twitter):
“Fui informado sobre o tiroteio no comício de Donald Trump na Pensilvânia. Estou grato em saber que ele está seguro e bem. Estou rezando por ele e sua família e por todos aqueles que estiveram presentes no comício, enquanto aguardamos mais informações. Jill e eu estamos gratos ao Serviço Secreto por tê-lo colocado em segurança. Não há lugar para esse tipo de violência na América. Devemos nos unir como uma nação para condená-lo.”
O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também se pronunciou:
“O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável.”
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.