O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se apresentou voluntariamente em uma instituição penitenciária localizada no estado da Geórgia nesta quinta-feira (24). Ele será mantido sob detenção temporária em virtude das alegações que o incriminam por supostamente buscar manipular o resultado das eleições presidenciais de 2020.
A permanência de Trump nas instalações foi de curta duração, visto que ele optou por liquidar uma fiança no montante de R$ 1 milhão, possibilitando sua libertação.
Trump foi registrado na fotografia de identificação padrão para indivíduos inseridos no sistema judiciário. Esta é a primeira vez que ele é fotografado dessa maneira, apesar de enfrentar acusações em três processos distintos.
Segundo informações da CNN norte-americana, o ex-presidente também foi designado um número de identificação no sistema de justiça do estado em questão.
Rudy Giuliani, ex-advogado de Trump e um dos 19 indivíduos que enfrentam processos legais por suposta tentativa de anular o resultado das eleições de 2020, manifestou seus votos de boa sorte ao ex-governante dos Estados Unidos após essa situação.
Trump está atualmente enfrentando um total de quatro acusações criminais em diferentes estados do paí, como Washington, Flórida, Nova York e Geórgia.
Apesar da série de processos legais que envolvem o ex-presidente, essas situações têm gerado uma notável quantidade de doações financeiras por parte de seus apoiadores. Muitos destes trumpistas acreditam que Trump está sendo alvo de uma suposta perseguição.
O caso
Após enfrentar uma derrota nas eleições presidenciais contra Joe Biden, Donald Trump iniciou uma série de esforços para reverter os resultados nos estados onde ele foi derrotado. Um dos locais que se tornou um foco importante nesse processo foi a Geórgia, nos Estados Unidos.
Nas eleições americanas, os eleitores votam não diretamente no presidente, mas sim em delegados que representam cada estado no colégio eleitoral. Esse colégio é responsável por oficialmente escolher o presidente. A Geórgia adota uma regra que atribui todos os seus delegados ao candidato que obtiver a maioria dos votos populares no estado, mesmo que essa maioria seja por uma pequena margem.
Na eleição de 2020, o candidato democrata Joe Biden conseguiu uma vitória apertada sobre o então presidente Trump na Geórgia.
Essa estreita margem de votos tornou o estado um alvo significativo dos esforços de Trump para reverter o resultado e contestar a vitória de Biden.
Os esforços do ex-presidente incluíram ações legais, solicitações de recontagem de votos e contestações em tribunais.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.