De acordo as fontes da emissora, Israel comunicou os Estados Unidos de que seu sistema de defesa aéreo pode ser vulnerável em caso ataques massivos com drones do Hezbollah, grupo libanês apoiado pelo Irã e parceiro do Hamas. A informação surge em meio aumento da tensão entre o governo israelense e grupo iraniano.
A principal preocupação é o Hezbollah usar um grande número de munições e mísseis guiados com precisão. De acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI), o movimento libanês possui aproximadamente 150.000 foguetes e mísseis deste modelo.
Com o aumento da tensão, o governo de Israel não descarta mudar sua estratégia, retirar suas tropas em Rafah, no Sul da Faixa de Gaza, e fortalecer o norte de seu território. O temor é que o Hezbollah ataque na fronteira do território israelense com o Líbano.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, fez ameaças ao movimento Hezbollah, na última terça-feira (18), afirmando que o grupo seria destruído no caso de uma “guerra total”.
“Estamos muito próximos do momento em que decidiremos mudar as regras do jogo contra o Hezbollah e o Líbano. Em uma guerra total, o Hezbollah será destruído e o Líbano será duramente atingido”, disse Katz, em comunicado do próprio gabinete.
Já o chefe do Hezbollah, por sua vez, disse que “nenhum lugar do mundo” estaria seguro em caso de uma grande guerra com Israel.
Segundo a CNN, as autoridades norte-americanas, inclusive, teriam avisado Israel sobre as consequências de uma guerra com o Hezbollah.
Domo de Ferro – Sofisticado sistema antimísseis desenvolvido em parceria com os Estados Unidos. Reprodução: Flipar
O Domo de Ferro é dotado de radares que fazem monitoramento 24 horas por dia e são capazes de identificar quase no mesmo momento o disparo de um foguete. Reprodução: Flipar
Domo de Ferro interceptando mísseis e drones Reprodução: AFP
Vídeo filmado na noite do dia 11 de outubro mostrou o Domo de Ferro interceptando foguetes que o Hamas disparou da Faixa da Gaza. Reprodução: Flipar
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.