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MUNDO

Documento do governo americano proíbe o uso de termos como cessar-fogo

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Antony Blinken e Benjamin Netanyahu se reuniram em Israel
Reprodução – 12.10.2023

Antony Blinken e Benjamin Netanyahu se reuniram em Israel

O governo dos Estados Unidos tem evitado entrar em algumas polêmicas relacionadas à guerra entre Israel e Hamas . Nessa direção, veio ao público um memorando que pede que os diplomatas norte-americanos evitem o uso de algumas palavras ou frases que as contenham.

Duas delas são desescalada e cessar-fogo , acompanhadas de “fim da violência e derramamento de sangue” e “restaurar a calma”.

A vinda a público do documento mostrou o quanto o governo de Joe Biden não quer colocar amarras em Israel. A nação do Oriente Médio está sendo pressionada pela ONU e, embora os Estados Unidos também condenem a violência contra alvos civis, o objetivo é não tumultuar o seu apoio, a despeito da potencial tragédia humanitária.

Críticas ao processo de evacuação da Faixa de Gaza ou a não repreensão pública ao Hamas têm sido repelidas de maneira virulenta por Israel, culminando nas palavras duras ditas hoje pelo ministro israelense na ONU, Gilad Erdan, que acusou a organização de conivência com o Hamas .

O apoio ficou claro com a visita do Secretário de Estado, Antony Blinken, ao país, viagem realizada ontem (12) . Na ocasião, ele se encontrou com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

O enviado evitou comentários e não assumiu se viu as fotos que Israel exibiu das atrocidades cometidas no ataque do Hamas, imagens que incluem bebês mortos . No mesmo sentido, Blinken deletou um post no X (antigo Twitter) em que ele mencionou que a Turquia pediu um cessar-fogo. Parece que o termo está proibido mesmo.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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