Estreia, nessa sexta-feira (31), no Cine Brasília , o documentário “O Nosso Parque de Cada Dia”, produzido e dirigido por Cilene Vieira, jornalista e mestre em comunicação, que também é autora de um blog sobre o Parque, publicado no site do Correio Braziliense. O documentário apresenta o Parque da Cidade como um universo pulsante no centro da capital do país, onde pessoas de todo o DF convivem com a natureza no maior espaço público da região para prática de esportes e diversas atividades ao ar livre. “Sempre quis mostrar esse olhar sobre o Parque da Cidade como um espaço convergente de pessoas de todo o DF e apresentar a visão de frequentadores e dos que trabalham lá e vivem o ambiente intensamente. Para mim, é uma forma de valorizar o maior parque urbano do mundo, pois são 4 milhões e 200 mil metros quadrados de vida, natureza e história, um grande patrimônio público e acessível a todos” , afirma a diretora.
O documentário, de 28 minutos, foi realizado com recursos próprios e uma equipe “mínima e valorosíssima”, para Cilene, que conta com fotografia e som direto de Samuel Calado, edição e montagem de Benjamin Figueiredo e imagens de drones de Arthur Ramos. “Estrear esse filme no Cine Brasília é um motivo de alegria e orgulho. Meu maior desejo é que depois de assistir as pessoas sintam vontade de visitar mais o Parque” , afirma a diretora fã confessa desse espaço tão especial para os brasilienses.
O tema principal do curta é o Parque da Cidade, o maior espaço de ocupação pública do DF. A geografia, a vegetação, os equipamentos, a vida no Parque e as pessoas que o frequentam e nele trabalham. O objetivo é mostrar o Parque da Cidade como um local único, democrático, diverso, um ponto de encontro. Um local onde se pratica atividades ao ar livre e que se transforma em diversos ambientes, como salas de aula, apresentações culturais, encontros religiosos, práticas de hobbies e esportes. Como é esse lugar diverso e como acontece essa ocupação pelo público.
Jornalista, Mestre em Comunicação Social pela Universidade de Brasília e frequentadora do Parque da Cidade há 35 anos, se dedica a projetos para a valorização e preservação desse patrimônio de Brasília e seus habitantes. Autora do Blog Nosso Parque da Cidade, publicado no Correio Braziliense. Tem mais de 50 anos de atuação nas áreas de Marketing e Comunicação em grandes empresas do DF. No exercício de suas funções como gestora de marketing, mantém contato permanente com a produção audiovisual para fins de divulgação promocional e institucional em diferentes áreas.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.