Após Joe Biden anunciar sua desistência da disputa pela Casa Branca, as doações ao Partido Democrata dispararam e atingiram o maior dia de arrecadação em quatro anos, com US$ 46,7 milhões (cerca de R$ 259 milhões) arrecadados apenas no domingo (21).
Segundo dados da ActBlue, plataforma de arrecadação de fundos dos democratas, o montante foi arrecadado a partir de doações de pequenos valores até às 20h no horário de Brasília.
Agora, a campanha dos democratas tem a vice-presidente de Biden, Kamala Harris, como favorita para assumir.
Por outro lado, a Convenção Nacional Republicana, que aconteceu última semana entre os dias 15 e 18 de junho, arrecadou mais que o dobro no mês de junho – cerca de US$ 102 milhões (cerca de R$ 565,5 milhões).
No entanto, a estimativa é que o valor doado aos democratas aumente nos próximos dias, uma vez que grandes doadores que financiavam a campanha haviam congelado suas doações em protesto à campanha de Joe Biden.
Segundo o jornal americano “The New York Times”, os megadoadores do Partido Democrata se animaram com a possibilidade de Harris assumir o comando da chapa e têm e planos para mais doações.
Veja quem são os cotados para assumir campanha democrata nos EUA
Kamala Harris, vice-presidente dos EUA Reprodução: Flickr
O governador da Califórnia, Gavin Newsom Reprodução: Flickr
J. B. Pritzker, governador de Illinois Reprodução: Flickr
Gretchen Whitmer, governadora do Michigan Reprodução: Instagram
Elizabeth Warren, senadora por Massachussets Divulgação
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.