Durante reunião do colégio de líderes, na segunda-feira (17), os deputados distritais definiram que o projeto de lei complementar que propõe mudanças no Conjunto Urbanístico de Brasília será submetido à votação nesta quarta-feira (19) na Câmara Legislativa ( CLDF ).
A proposta é polêmica e altera, por exemplo, várias regras existentes na área tombada da capital, de autoria do urbanista Lúcio Costa, como a quantidade de andares de hotéis e construções comerciais na beira do Lago Paranoá.
Segundo o governador Ibaneis Rocha (MDB) , a aprovação do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub) é essencial para o desenvolvimento sustentável da cidade. A declaração ocorreu durante uma solenidade no Palácio do Buriti.
“Não vamos deixar que sete deputados de oposição atrapalhem um projeto que visa o desenvolvimento da cidade. Temos que trabalhar com o desenvolvimento da cidade, com o desenvolvimento sustentável”, afirmou o governador.
Mais cedo, o distrital Chico Vigilante, um dos mais experientes com mandato na Casa, demonstrou preocupação com as mudanças propostas no projeto original, o qual já recebeu mais de 100 emendas.
Segundo ele, autorizar o aumento da altura de hotéis na região central da cidade pode descaracterizar o Plano Piloto e colocar em risco o título de Patrimônio Cultural da Humanidade de Brasília.
“Este é o tipo de mudança que só beneficia os 16 donos de hotéis que serão contemplados”, alertou.
Da mesma forma, o deputado Fábio Felix também pediu cautela para analisar o texto, que está sendo discutido há anos no Parlamento local, sem conseguir acordo.
Com mais de mil páginas, o PPCub prevê a criação de um camping na Asa Sul, bem como o adensamento do Plano Piloto através da transformação de áreas verdes em lotes comerciais.
De acordo com os estudos, estima-se que tais medidas possam resultar no acréscimo de pelo menos 240 mil novos moradores na região central da cidade, o que, inevitavelmente, resultará em congestionamentos e crises no abastecimento de energia elétrica e água, por exemplo.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.