A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, renunciou ao cargo nesta terça-feira (23), em meio à pressão sofrida após uma possível falha de segurança na tentativa de assassinato contra o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump.
A informação foi divulgada pela ABC News, citando fontes familiarizadas com a decisão, um dia após ela ser interrogada durante uma audiência perante o Comitê de Supervisão da Câmara e de Segurança Interna e admitir sua responsabilidade por qualquer falha.
Cheatle estava pressionada desde o ataque a tiros contra Trump, em 13 de julho, em um comício eleitoral na Pensilvânia, que deixou um participante morto e outros dois feridos, além do próprio ex-presidente.
A renúncia ocorre no momento em que as autoridades norte-americanas abriram investigações sobre a forma como a agência lidou com a proteção do magnata.
Hoje, inclusive, a Câmara de Representantes dos Estados Unidos anunciou que estabelecerá uma força-tarefa bipartidária para investigar a tentativa de assassinato contra o republicano.
Durante sua aparição ontem, Cheatle reconheceu que houve problemas “significativos” e “colossais” com a segurança no comício, mas ainda rejeitou as exigências de sua renúncia.
“Acho que sou a melhor pessoa para liderar o Serviço Secreto neste momento”, disse ela, cuja nomeação para o cargo foi feita em 2022 pelo presidente americano, Joe Biden.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.