A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, assumiu a responsabilidade pelo órgão não ter impedido o atentado contra o ex-presidente americano Donald Trump no último sábado (13) durante um comício no estado da Pensilvânia. Apesar disso, ela afirmou que não vai renunciar ao cargo.
“Eu assumo a responsabilidade. Sou a diretora do Serviço Secreto e tenho que garantir que conduziremos uma investigação e que daremos recursos ao nosso pessoal quando necessário, disse Cheatle em entrevista à “ABC News”.
A diretora condenou veementemente a tentativa de assassinato contra o ex-presidente, agora candidato oficial do Partido Republicano à presidência, classificando o ato como completamente inaceitável. Ela afirmou que é sua responsabilidade investigar o ocorrido e assegurar que tais eventos não se repitam.
Em comunicado, ela afirmou ainda que o Serviço Secreto está trabalhando com agências federais, estaduais e locais na investigação do atentado e que ela participará “totalmente” da investigação independente.
Sobre o momento do ataque, ela diz que as autoridades locais estavam encarregadas de proteger o prédio fora do perímetro. Cheatle confirmou, ainda, que a polícia local estava dentro do prédio enquanto o atirador estava no telhado .
A chefe do Serviço Secreto dos EUA disse que reforçou a segurança de Trump em junho e que, após o ataque de sábado, realizou “mudanças” para garantir sua proteção a partir de agora e no restante da campanha para as eleições presidenciais de novembro.
Trump é baleado em comício por jovem de 20 anos, posteriormente morto pelo Serviço Secreto x
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.