“Vimos atos de selvageria que nasceram e foram alimentados nas redes sociais e que trouxeram do mundo virtual ações concretas para a vida real”, afirmou Rodrigues no seminário Liberdade de Expressão, Redes Sociais e Democracia, na sede da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio.
Andrei declarou ainda que a Polícia Federal irá atuar “com vigor” e sem perseguição.
“Temos que mudar a forma jurídica de responsabilização de quem é detentor das redes. Não é possível, ainda hoje, que essas grandes plataformas sejam consideradas empresas de tecnologia. Elas são também empresas de comunicação e de publicidade. O maior volume de publicidade, no mundo, quem ganha são essas plataformas”, afirmou Moraes durante o evento.
Para o ministro, as plataformas digitais devem responder, juridicamente. “Da mesma forma que no mundo real há responsabilidade, no mundo virtual deve haver também”, complementou Moraes.