Após dois anos na Argentina , o diplomata brasileiro Hayle Melim Gadelha preparou um pequeno guia gastronômico de Buenos Aires. A partir da publicação das listas Michelin e 50 Best, com as escolhas dos melhores restaurantes da capital argentina, no final de 2023, Gadelha criou a sua lista e dividiu as recomendações entre “memoráveis” e “valem a visita”, além de apontar locais sobrevalorizados.
Durante seu segundo ano na cidade, Gadelha foi adido cultural do Brasil na Argentina e trabalhou mais próximo de restaurantes na tentativa de aproximar a cultura gastronômica dos dois países, por acreditar que a comida é um instrumento de intercâmbio cultural importante.
Ele ressalta que a cozinha brasileira ainda é pouco conhecida entre os argentinos e atuou para levar chefs e bartenders brasileiros, com o objetivo de apresentar esse trabalho, o que o fez conhecer ainda melhor a culinária local e menos populares entre os turistas.
De acordo com Gadelha, o restaurante Don Julio merece a popularidade, mas a carne nas parrillas de bairro, como o Don Jorge e nos chamados bodegones, não ficam atrás.
Já entre os sobrevalorizados, para ele, estão o Aramburu, com duas estrelas Michelin, além do El Preferido de Palermo, considerado o 17º melhor da América Latina.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.