As lesões corporais fazem parte do cotidiano, seja por acidentes domésticos, quedas, ou traumas mais graves. Apesar de muitas vezes serem tratadas de forma semelhante, é essencial compreender as diferentes naturezas das lesões para aplicar o cuidado adequado e evitar complicações. Uma distinção importante nesse contexto é entre feridae ferimento, termos que, apesar de usados como sinônimos, possuem significados diferentes e implicações distintas para o tratamento.
A Dra. Bianca Oliveira , médica especialista em cuidados com lesões, esclarece essas diferenças. “No dia a dia, é comum usar os termos como sinônimos, mas do ponto de vista médico, a distinção entre essas palavras é crucial para o manejo clínico e a recuperação eficiente”, explica.
O que é uma ferida?
Segundo a Dra. Bianca, a ferida é definida como uma lesão que compromete a integridade da pele ou das mucosas. Entre os tipos mais comuns estão:
Feridas cortantes:causadas por objetos afiados, como facas;
Feridas perfurantes:resultantes de objetos pontiagudos, como agulhas;
Feridas contusas:provocadas por impactos diretos, frequentemente acompanhadas de hematomas e inchaço.
“O tratamento de uma ferida pode exigir abordagens como sutura, limpeza e desinfecção para evitar complicações como infecções”, explica a especialista.
Ferimento: um conceito mais amplo
Enquanto a ferida se refere diretamente à lesão na pele, o termo ferimentoabrange uma gama mais ampla de lesões, podendo incluir desde queimaduras até lesões internas graves.
A gravidade de um ferimento também pode variar. “A classificação de um ferimento considera tanto sua profundidade quanto seu impacto funcional, podendo afetar a mobilidade ou a função de órgãos”, completa a médica.
A importância da avaliação clínica
A Dra. Bianca ressalta que a correta distinção entre ferida e ferimento é crucial para o diagnóstico e tratamento. Uma avaliação médica detalhada permite identificar a extensão da lesão e prevenir complicações mais graves.
O tratamento de ferimentos pode ser mais abrangente, considerando possíveis complicações internas ou sistêmicas. “O cuidado eficaz de feridas e ferimentos, adaptado às necessidades de cada paciente, é determinante para a qualidade de vida e a cura de cada indivíduo”, finaliza Bianca.
A correta identificação e o manejo de feridas e ferimentos garantem uma recuperação mais rápida e segura, reforçando a importância da orientação médica desde o primeiro sinal de lesão.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.