O diabetes é uma doença crônica, ainda sem cura. O diagnóstico na infância costuma causar medo nas crianças e nos pais, que precisam enfrentar uma doença que permanecerá a vida inteira. A melhor forma de conviver com o problema é com a ajuda de profissionais adequados, alimentação saudável e melhora geral na qualidade de vida.
“O diabetes é caracterizado por uma produção insuficiente de insulina pelo pâncreas , decorrente de uma destruição autoimune. As células de defesa que o organismo produz para destruir invasores (vírus e bactérias) reconhecem as nossas células como agressivas e, com isso, há a destruição das mesmas”, explica a endocrinologista Dra. Paula Pessin Fábrega.
Sintomas e consequências da doença em crianças
Os pais devem ficar atentos aos primeiros sintomas, pois a demora no diagnóstico pode acarretar danos graves à saúde da criança. “Quando o diagnóstico não é feito aos primeiros sintomas, os portadores de diabetes tipo 1 podem até entrar em coma, ou seja, perder a consciência, uma situação de emergência e grave”, alerta a Dra. Paula Pessin Fábrega.
A endocrinologista explica que algumas crianças podem abrir o quadro com uma descompensação grave de diabetes e, nesse caso, geralmente é necessária internação em UTI – Unidade de Tratamento Intensivo. A doença, nesse estágio, pode ser caracterizada por sintomas, como:
Náuseas;
Dor abdominal;
Desidratação;
Sonolência;
Ciclos respiratórios mais rápidos.
Em outros casos, os sintomas podem ser mais traiçoeiros, como:
Perda de peso;
Aumento da sede e da fome;
Aumento do volume urinário;
Cansaço;
Turvação visual e infecções frequentes.
Adaptação à nova realidade
Junto com o diagnóstico surge a dificuldade em lidar com a nova situação que a criança terá de enfrentar, pois será necessário um acompanhamento médico contínuo e mudanças na alimentação . “O diabetes tipo 1 é caracterizado pela falência da produção de insulina pelo pâncreas, logo o tratamento se faz com aplicações de insulina, geralmente uma lenta e uma rápida, sendo necessárias pelo menos três aplicações ao dia”, explica a endocrinologista .
Como deixar a vida dos pequenos melhor
Alguns tratamentos ajudam a melhorar o conforto e o bem-estar das crianças . “O controle do diabetes está mais fácil e confortável com insulinas mais modernas, agulhas menores, aparelhos medidores de glicemia menores e uma variedade maior de alimentos próprios para diabéticos”, analisa a endocrinologista.
Cuidados com a alimentação
A variedade de alimentos para diabéticos melhora muito a vida das crianças, mas as famílias precisam ficar atentas, pois o desequilíbrio na alimentação pode trazer sérios problemas ao tratamento. “Se a ingestão de açúcares for acima do que a dose de insulina aplicada, ocorrerá uma hiperglicemia, que além de apresentar vários sintomas, aumenta os riscos de acidentes vasculares e, no caso de a ingestão de carboidratos menor que a dose de insulina aplicada, ocorrerá uma hipoglicemia, podendo evoluir para o estado de coma”, relata o pediatra Dr. Sylvio Renan Monteiro de Barros, da MBA Pediatria.
Importância de estabelecer novos hábitos
A partir do momento em que a criança é diagnosticada com diabetes é necessária uma reeducação alimentar e o apoio de toda a família. “A ingestão alimentar diária deve ser disciplinada, fracionada em diversas refeições, ajustada à prática de exercícios e ao esquema de insulinização ou de antidiabéticos orais, de forma a impedir consumo excessivo de alimentos nas refeições e o jejum prolongado”, diz a nutricionista Natália Nicolau Villa, graduada no Centro Universitário São Camilo.
O Hospital de Câncer de Mato Grosso (HCanMT) pede ajuda à sociedade para doação de alimentos e fraldas geriátricas. No momento, o estoque está em baixa de produtos como arroz, feijão, leite integral e vegetal, fubá, óleo, gelatina, suco concentrado, macarrão, azeite, açúcar e demais itens.
O HCanMT é referência no atendimento oncológico no estado, e, somente esse ano, já superou os 80 mil atendimentos em diversas especialidades. Para manter esse gigante mato-grossense, a unidade necessita de apoio em doações de empresas, parceiros e de toda a comunidade.
“Atualmente, servimos mais de mil refeições ao dia para pacientes, acompanhantes e colaboradores. Para ter uma ideia, o Hospital utiliza por mês duas toneladas de arroz, 650 quilos de feijão, 2.500 litros de leite integral, 3.450 caixinhas de gelatina e por aí vai. Lembrando que a alimentação equilibrada e completa é essencial para garantir a saúde dos pacientes”, aponta a Coordenadora de Nutrição do HCanMT Thalita Azambuja.
A unidade também está precisando muito de doação de fraldas adulto nos tamanhos M, G, X e XG. Em média, são usadas mais de 200 fraldas de cada tamanho por mês. O HCanMT pede que sejam doadas fraldas regulares, ou seja, aquelas comuns, uma vez que os modelos em formato “calcinha/cueca” são mais difíceis de vestir em pacientes acamados.
Quem puder ajudar o Hospital, basta levar as doações na Central de Captação da instituição de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, e sábado das 8h às 12h. Os interessados em ajudar, também podem fazer a doação por meio do PIX: 24.672.792/0001-09 (CNPJ) e solicitar o comprovante pelo WhatsApp (65) 98435-0386.
Mais informações pelo 3648-7567, (65) 98435-0386 ou di@hcancer.com.br