Connect with us

SAÚDE

Dia Mundial da Obesidade: entenda os riscos da doença para a saúde

Publicado

em

Dia Mundial da Obesidade: entenda os riscos da doença para a saúde
Redação EdiCase

Dia Mundial da Obesidade: entenda os riscos da doença para a saúde

No dia 04 de março, é celebrado o “Dia Mundial da Obesidade”. Promovida pela SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia), a data visa conscientizar a população sobre a importância do tratamento e combate à doença crônica, uma vez que a enfermidade é um dos principais fatores determinantes para o desenvolvimento de problemas de saúde.

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a obesidade afeta cerca de 20% dos brasileiros, o que tem preocupado o setor da saúde. Isso porque números como esses classificam a condição como um problema crônico de saúde pública e ressaltam a necessidade de cuidados com o estilo de vida.

Causas da obesidade

De acordo com a médica nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela, especialista em emagrecimento, a obesidade pode ser sinal de doenças como hipotireoidismo, intolerância alimentar e até estresse, que também podem influenciar o funcionamento normal do metabolismo e causar o sobrepeso.

“Os distúrbios hormonais e as doenças metabólicas são alguns fatores que dificultam ou até impedem a perda de peso”, diz a médica, que completa: “o estresse, por exemplo, faz o organismo liberar cortisol, um hormônio capaz de acumular gordura abdominal. Além disso, os acometidos pelo estresse muitas vezes descontam o estado emocional em comidas gordurosas”, explica.

Fatores que dificultam o processo de emagrecimento

Conforme evidencia a médica nutróloga, doenças metabólicas ou hormonais também dificultam o processo de emagrecimento. “O hipotireoidismo, por exemplo, também pode alterar a produção de hormônios que regulam o metabolismo e, assim, em menor quantidade, o deixa mais lento e dificulta também a perda de peso”, diz a profissional.

Alternativa para o tratamento de obesidade

Para o Dr. Rodrigo Barbosa, especialista em cirurgia do aparelho digestivo, a obesidade é um desequilíbrio entre a quantidade de calorias consumidas e a quantidade gasta. Devido a isso, muitos pacientes não conseguem pôr um fim ao sobrepeso utilizando apenas as mudanças de hábitos e as dietas, tornando necessária a intervenção cirúrgica. É aí que entra a cirurgia bariátrica.

“Esse tipo de cirurgia está indicada, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), para pacientes com IMC acima de 35 kg/m² que tenham complicações como apneia do sono, hipertensão arterial , diabetes, aumento de gorduras no sangue e problemas articulares, ou para pacientes com IMC maior que 40 kg/m² que não tenham obtido sucesso na perda de peso após dois anos de tratamento clínico (incluindo o uso de medicamentos)”, conta o médico.

Consulte um especialista

Segundo o Dr. Rodrigo Barbosa, antes de realizar qualquer procedimento, o mais importante é que uma pessoa com esse perfil busque ajuda médica. Isso porque a qualidade de vida e a saúde são aspectos que nenhuma balança ou fita métrica são capazes de medir.

Por Mayra Barreto Cinel

Fonte: IG SAÚDE

Continue Lendo
Clique para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado.

SAÚDE

ALERTA NA SAÚDE:Estado de São Paulo confirma primeira morte por febre amarela em 2024

Publicado

em

Por

A febre amarela é causada pelo vírus transmitido pela picada de um mosquito silvestre. Foto: Arquivo

Por g1 Campinas e Região

O estado de São Paulo confirmou a primeira morte por febre amarela em 2024. A vítima era um homem de 50 anos que morava no bairro Jaboticabal, em Águas de Lindóia (SP), e se deslocava pela região de Monte Sião (MG).

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o paciente manifestou os primeiros sintomas no dia 23 de março e morreu seis dias depois no Hospital das Clínicas da Unicamp, em Campinas (SP), onde permaneceu internado.

A hipótese de dengue ou outras arboviroses urbanas foi descartada, assim como as possibilidades de febre maculosa e hantavirose. A suspeita de febre amarela foi confirmada pelo Instituto Adolfo Lutz no dia 13 de abril.

Ainda segundo a Prefeitura, o paciente trabalhava no Sul de Minas e trabalhava na cidade mineira, por isso, a suspeita é de que o caso tenha sido importado. A pasta destacou que a cidade não tem nenhum outro caso identificado até então.

Com a confirmação, a Secretaria de Estado da Saúde informou que vai intensificar as ações de vigilância em saúde e vacinação na região de Águas de Lindóia, “reforçando a importância da vacinação e conscientização sobre a imunização de rotina, não apenas em momento epidêmico ou pandêmico para evitar casos mais graves”.

 A vacina contra Febre Amarela faz parte do calendário de imunização e está disponível em todos os postos de saúde do estado. Até o último dia 22 de abril, em todo o território estadual, a cobertura vacinal contra Febre Amarela é de 68,47%.

Para Regiane de Paula, coordenadora da Vigilância em Saúde, a vacina é imprescindível para quem irá viajar para o interior e outros estados. “A vacina da Febre Amarela tem um período de 10 dias para criar anticorpos, desta forma, quem for viajar para zona de mata, ir para acampamentos, trilhas, cachoeiras, é de suma importância a imunização o quanto antes”.

O que é a febre amarela

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos infectados. Ela possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano.

Em área rural ou de floresta, os macacos são os principais hospedeiros e a transmissão ocorre pela picada dos mosquitos transmissores infectados Haemagogus e Sabethes. Nas cidades, a doença pode ser transmitida principalmente por mosquitos da espécie Aedes aegypti.

Os sintomas iniciais da febre amarela são:

  • febre
  • calafrios
  • dor de cabeça intensa
  • dores nas costas
  • dores no corpo em geral
  • náuseas e vômitos
  • fadiga e fraqueza

Em casos graves, a pessoa infectada por febre amarela pode desenvolver sintomas como:

  • febre alta
  • icterícia
  • hemorragia
  • eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem febre amarela grave podem morrer. Assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas, é fundamental buscar ajuda médica imediata.

Tratamento

O tratamento da febre amarela é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização deve permanecer em repouso. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as complicações e o risco de óbito.

Vacinação

A vacina é a principal ferramenta de prevenção da febre amarela. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o imunizante para toda população. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Ela é administrada via subcutânea, está disponível durante todo o ano nas unidades de saúde e deve ser administrada pelo menos 10 dias antes do deslocamento para áreas de risco, principalmente, para os indivíduos que são vacinados pela primeira vez. A vacinação para febre amarela é ofertada na rotina em todos municípios do país.

No entanto, o imunizante é contraindicado para os seguintes grupos:

  • Crianças menores de 9 meses de idade;
  • Mulheres amamentando crianças menores de 6 meses de idade;
  • Pessoas com alergia grave ao ovo;
  • Pessoas que vivem com HIV e que tem contagem de células CD4 menor que 350;
  • Pessoas em de tratamento com quimioterapia/radioterapia;
  • Pessoas portadoras de doenças autoimunes;
  • Pessoas submetidas a tratamento com imunossupressores (que diminuem a defesa do corpo).

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora