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Dia Mundial da Esclerose Múltipla: direitos e desafios dos pacientes brasileiros

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Dia Mundial da Esclerose Múltipla: direitos e desafios dos pacientes brasileiros
Pedro Reis

Dia Mundial da Esclerose Múltipla: direitos e desafios dos pacientes brasileiros

Nesta quinta-feira (30), é celebrado o Dia Mundial da Esclerose Múltipla, uma data que destaca a conscientização sobre essa condição neurológica crônica e a importância de compreender e garantir os direitos legais dos pacientes que enfrentam essa doença debilitante.

No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde , estima-se que a incidência da esclerose múltipla (EM) seja de aproximadamente 15 casos por 100 mil habitantes, afetando predominantemente adultos jovens, especialmente mulheres.

A esclerose múltipla é uma doença neurológica crônica e autoimune que afeta o sistema nervoso central, incluindo o cérebro e a medula espinhal. Nessa condição, o sistema imunológico ataca erroneamente a mielina, uma substância que envolve e protege as fibras nervosas, resultando em danos à mielina e, consequentemente, interferindo na transmissão dos impulsos nervosos.

A doença pode levar a uma variedade de sintomas, que podem ser leves, como fadiga e formigamento, ou mais graves, como problemas de locomoção, visão e cognição. A EM é caracterizada por surtos de sintomas agudos, intercalados por períodos de remissão parcial ou completa.

A advogada Danielle Jaques ressalta a relevância deste dia, enfatizando que é crucial que os pacientes com a condição conheçam seus direitos, não apenas na data, mas todos os dias. Ela destaca que, apesar dos desafios enfrentados, os pacientes com EM têm direitos legais que devem ser garantidos.

Entre os direitos dos pacientes com esclerose múltipla no Brasil, estão os direitos trabalhistas, como estabilidade no emprego, aposentadoria por invalidez e auxílio-doença, além do acesso a tratamentos adequados e medicamentos específicos garantidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e planos de saúde privados.

No entanto, a advogada alerta para os desafios que os pacientes enfrentam na prática. “Infelizmente, o processo para obtenção de benefícios, tais como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e isenções fiscais, pode ser longo e complicado, exigindo extensa documentação e comprovações médicas, sendo quase sempre necessário auxílio jurídico” , afirma.

Além disso, a discriminação e a falta de entendimento sobre a doença ainda são observadas tanto no ambiente de trabalho quanto na sociedade em geral. “É crucial que as políticas públicas sejam constantemente revisadas e aprimoradas para atender às necessidades específicas das pessoas com esclerose múltipla. Além disso, campanhas de conscientização e educação sobre a doença podem ajudar a reduzir o estigma e promover uma sociedade mais inclusiva e empática” , comenta a especialista.

Ainda de acordo com Jaques, é fundamental que haja um esforço coletivo, envolvendo tanto o governo quanto a sociedade civil, organizações não-governamentais e grupos de apoio. Para assim, garantir que os direitos e benefícios legalmente assegurados sejam efetivamente desfrutados por todos que deles necessitam, promovendo uma vida mais plena e participativa para os pacientes com esclerose múltipla e suas famílias.

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Fonte: Nacional

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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